As derivas do sistema sexo/gênero: do corpo-inscrição ao corpo-manifesto

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31560/2595-3206.2019.8.10176


Resumen

Neste texto, exploro a dimensão assumida pelo corpo nas análises foucaultianas e feministas, tendo como foco a produção de um corpo-mulher e um corpo-lésbico por meio dos esquemas de verdade coloniais e hétero-patriarcais, fundamentados em uma suposta natureza que camuflou a multiplicidade de nossas subjetividades e desejos. Procuro mostrar como tais corpos podem ser pensados como um efeito do biopoder, do dispositivo da sexualidade e do sistema sexo/gênero. Ao mesmo tempo, mostro também que só é possível haver corpo diante da interação com o poder, e que as tecnologias que buscam normalizá-lo sempre podem falhar ou serem reapropriadas por corpos indóceis, subversivos, nômades. Para tanto, dialogo com autores e autoras como Michel Foucault, Gayle Rubin, Monique Wittig e Paul B. Preciado.

Publicado

2020-04-15

Número

Sección

Dossiês Temáticos

Cómo citar

As derivas do sistema sexo/gênero: do corpo-inscrição ao corpo-manifesto. (2020). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 2(8). https://doi.org/10.31560/2595-3206.2019.8.10176