Monstrous forms: inventive-interdisciplinary teratologies in gender, sexualities, and queer
DOI:
https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-34Keywords:
Scientific creation, Gender and sexualities, Embodied research, Interdisciplinarity, Epistemological resistanceAbstract
This essay delves into the nuances of scientific creation and dissemination based on interdisciplinary political-investigative practices in the fields of gender, sexualities, and queer studies. Through a metatheoretical reflection, the text offers an analysis of the creative processes involved in the production and management of knowledge, emphasizing epistemological and aesthetic insurgency as fundamental traits of contemporary research. The concept of “inventive teratologies” is introduced as a metaphor for creative monstrosities that challenge established normativities, particularly within the humanities and social sciences, where creation with difference emerges as an act of resistance against the reproduction of hegemonic knowledge. The essay also reflects on the role of interdisciplinarity and embodied research in producing insurgent knowledge, questioning the limits of academic institutionalization and proposing alternative forms of subjectivation and knowledge management.
References
ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987.
CEIA, Carlos. Falogocentrismo. In: Enciclopédia das Literaturas em Língua Portuguesa, 2018. Disponível em: https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/falogocentrismo. Acesso em: 16 abr. 2023.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 2. São Paulo: Editora 34, 1997.
DE LUCAS, Carlos H. Controle de convencionalidade das normas do CNJ no contexto da internacionalização da justiça brasileira. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Centro Universitário Dom Pedro II, Salvador, 2024.
FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 Edições, 2013.
BURNHAM FRÓES, Teresinha. Análise Cognitiva. Um campo multirreferencial do conhecimento? Aproximações iniciais para uma construção. In: BURNHAM FRÓES et al. Análise cognitiva e espaços multirreferenciais de aprendizagem. Currículo, educação à distância e gesto/difusão do conhecimento. Salvador: Edufba, 2012.
GALEFFI, Dante. Criatividade como transformatividade humana própria e apropriada. In: GALEFFI, Dante; MACEDO, Roberto S.; BARBOSA, Joaquim G. Criação e devir em formação: mais-vida na educação. Salvador: Edufba, 2014.
GALEFFI, Dante. O rigor nas pesquisas: uma abordagem fenomenológica em chave transdisciplinar. In: PIMENTEL, Alámo G; GALEFFI, Dante; MACEDO, Roberto S. Um rigor outro: a questão da qualidade na pesquisa qualitativa. Salvador: Edufba, 2009.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-42, 1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em: 29 set. 2025.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
LIMA, Carlos Henrique L.; Linguagens pajubeyras: re(ex)sistência cultural e subversão da heteronormatividade. 1.Ed. Salvador: Devires, 2017.
LIMA, Carlos Henrique L.; NASCIMENTO, Clebemilton G.; FERNANDES, Fábio. Estranhas telas de sentido: a escrita de si e do outro na/pela linguagem. Scripta, [S. l.], v. 23, n. 48, p. 83-92, 2019. DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2019v23n48p83-92. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/19785. Acesso em: 23 mar. 2025.
MESSEDER, Suely A. O(A) Pesquisador(a) Encarnado(a) e a construção dos princípios: aliança, conexões e compromisso. In: MESSEDER, Suely Aldir; Nascimento, Clebemilton Gomes do. Caminhos abertos e encruzilhadas: experimentações epistemo-metodológicas em pesquisa científica. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2024.
MESSEDER, Suely A; NASCIMENTO, Clebemilton G. (org.). Pesquisador(a) encarnado(a): experimentações e modelagens no saber fazer das ciências. Salvador: Edufba, 2020.
NASCIMENTO, Clebemilton G. A gestão encarnada do conhecimento: grupos de pesquisa em gênero, sexualidade e queer. Salvador: Eduneb, 2023.
NASCIMENTO, Clebemilton G. A gestão encarnada do conhecimento acadêmico-científico: cartografias de grupos de pesquisas em gênero, sexualidades e queer na Bahia (2009-2019). 2021. Tese (Doutorado em Difusão do conhecimento) – Programa de Pós-Graduação Multi-institucional em Difusão do conhecimento, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2021.
NASCIMENTO, Clebemilton e LUCAS, Carlos H. (2024). A escritura encarnada na criação de conhecimento científico acadêmico. Scripta, v. 28, n. 62, p. 347-372.
PELBART, Peter. Pál. Elementos para uma cartografia da grupalidade. In: GARCIA, S.; SAADI, F. Próximo ato. São Paulo; Itaú Cultural, 2007.
RIBEIRO, Renato J. Não há pior inimigo do conhecimento que a terra firme. Tempo Social, v. 11, n. 1, p. 189–195, maio 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20701999000100010 Disponível em https://www.scielo.br/j/ts/a/nsXfXFJdY6mMhMx6Zgckwrg/?format=html&lang=pt. Acesso em: 09 ago. 2025.
SONTAG, Susan. Contra a interpretação. Porto Alegre: L&PM, 1987.
Downloads
Published
Issue
Section
How to Cite
License
Copyright (c) 2025 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a REBEH seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Revista Brasileira de Estudos de Homocultura (REBEH), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.

