Quando o homem desmunheca: masculinidades bicha como uma ideia-conceito em construção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-26


Resumo

O artigo explora a noção de masculinidades bicha como uma ideia-conceito utilizada para observar e analisar outras possibilidades que podem significar ser homem de maneira não normativa no Brasil. A pesquisa propõe analisar as vivências de homens nordestinos que performam feminilidades, sem que isso os afaste totalmente da concepção das masculinidades, expressando estas de formas dissidentes ao modelo hegemônico. O recorte teórico-metodológico se deu através de um itinerário bibliográfico acerca das masculinidades e de oito entrevistas narrativas com homens cisgêneros, que são gays e bichas. Como resultado, foi possível constatar que a identidade bicha é articulada a partir do pertencimento a grupos de apoio, composto de pessoas LGBTQIAPN+, além de estabelecer performances, trânsitos e narrativas contra hegemônicas.

Biografia do Autor

  • Mateus de Melo Albuquerque, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

    Possui Mestrado em Direitos Humanos (2023) e Bacharelado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (2019) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Integra o grupo de pesquisa do CNPq Núcleo de Estudos Críticos em Feminismos, Gênero, Consumo e Capitalismo (FEGECCAP/UFPE). Tem interesse em temas como: comunicação, gênero, direitos humanos e masculinidades.

  • Soraya Barreto Januário, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

    Pós-doutorado na McGill University, Institute of Gender, Sexuality and Feminisms (IGSF), Montreal, Canadá. Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM/UFPE). 

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Publicado

17-06-2025

Como Citar

Quando o homem desmunheca: masculinidades bicha como uma ideia-conceito em construção. (2025). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 8(23). https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-26