Fundamentalismo Religioso e Antifeminismo

O movimento Mulheres com Bolsonaro (MCB) e sua atuação no ciberespaço

Autores

  • Victoria Vicente Rodrigues Lopes lopesvvr@gmail.com
    Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Nilton niltonabranches07@yahoo.com.br
    Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-0376-4869

Resumo

O fundamentalismo religioso no Brasil como ação politizada cresce com entrada dos evangélicos na política. Estes vem mantendo postura reacionária ao debate de gênero e as políticas públicas destinadas às mulheres, a comunidade LGBTQIAPN+, negros e povos originários. Sob a imagem de um governo guiado pelos valores cristãos e em defesa da família tradicional, o movimento “Mulheres com Bolsonaro” surge em 2018 no Facebook, fazendo oposição ao “Mulheres unidas contra Bolsonaro”. Entendemos que a pauta antifeminista está embasada no discurso fundamentalista religioso que atua docilizando o corpo feminino e conferindo-lhes papéis de gênero que foram histórica e culturalmente enraizados pelo patriarcado. Para isto, realizamos uma revisão bibliográfica visando construir uma discussão sobre o Fundamentalismo religioso e a construção de papéis de gênero. Entendemos que o ciberespaço promoveu essas discussões no Brasil, para isso utilizamos as redes sociais para o processo de investigação dos grupos antifeministas no Facebook e sua atuação nas redes. O objetivo deste artigo consiste em expor esses discursos, em uma tentativa de compreender como ocorre o controle e a dominação do corpo feminino pelos fundamentalista.

Biografia do Autor

Nilton, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Professor Adjunto do Instituto de Geografia da Universidade do Rio de Janeiro - UERJ

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Publicado

2024-05-26

Como Citar

Vicente Rodrigues Lopes, V., & Abranches Junior, N. (2024). Fundamentalismo Religioso e Antifeminismo: O movimento Mulheres com Bolsonaro (MCB) e sua atuação no ciberespaço. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 7(22). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/16059

Edição

Seção

Revisões bibliográficas