Fundamentalismo Religioso e Antifeminismo
O movimento Mulheres com Bolsonaro (MCB) e sua atuação no ciberespaço
DOI:
10.29327/2410051.7.22-38Resumo
O fundamentalismo religioso no Brasil como ação politizada cresce com entrada dos evangélicos na política. Estes vem mantendo postura reacionária ao debate de gênero e as políticas públicas destinadas às mulheres, a comunidade LGBTQIAPN+, negros e povos originários. Sob a imagem de um governo guiado pelos valores cristãos e em defesa da família tradicional, o movimento “Mulheres com Bolsonaro” surge em 2018 no Facebook, fazendo oposição ao “Mulheres unidas contra Bolsonaro”. Entendemos que a pauta antifeminista está embasada no discurso fundamentalista religioso que atua docilizando o corpo feminino e conferindo-lhes papéis de gênero que foram histórica e culturalmente enraizados pelo patriarcado. Para isto, realizamos uma revisão bibliográfica visando construir uma discussão sobre o Fundamentalismo religioso e a construção de papéis de gênero. Entendemos que o ciberespaço promoveu essas discussões no Brasil, para isso utilizamos as redes sociais para o processo de investigação dos grupos antifeministas no Facebook e sua atuação nas redes. O objetivo deste artigo consiste em expor esses discursos, em uma tentativa de compreender como ocorre o controle e a dominação do corpo feminino pelos fundamentalista.
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