Resistir para Existir
a escola como espaço de produção de violência junto a estudantes trans e travestis
DOI:
10.29327/2410051.6.20-6Resumo
O debate em torno das questões de identidade de gênero na educação brasileira ainda se constitui em um tabu para a escola. A despeito da existência de leis e resoluções consolidadas e em pleno vigor há alguns anos, assim como de inúmeras orientações pedagógicas visando ao acolhimento de estudantes transexuais e travestis, tais dispositivos não tem sido implementados ou sequer reconhecidos na maioria das escolas brasileiras. Em seu lugar, o que comumente se constata é a instauração, mal disfarçada sob o véu da preocupação e curiosidade, de violências decorrentes de atos de transfobia, tipificada como a ausência de afeto e respeito pela pessoa que aparenta e exige tratamento de gênero diferente do que seria desejável (bio)socialmente (GELEDÉS, 2022). O presente texto, ao partir do relato de uma das autoras quanto às dificuldades enfrentadas no processo de inclusão de seu filho, um adolescente trans, em uma instituição de formação de professores da rede estadual do Rio de Janeiro, dedicou-se à investigação de quais estratégias deveriam ser implementadas nos loci escolares, de modo que estes estabelecimentos viessem a se apropriar e a colocar em prática as leis que regulamentam e acolhem o/a estudante trans/ travesti. Deste modo, busca-se assegurar a estes sujeitos, cidadãos brasileiros, o direito constitucional a uma educação de qualidade e promotora de equidade e justiça social.
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