Cultura pop e a potência de situações comunicacionais
Uma leitura crítica da série The Handmaid’s Tale
DOI:
10.29327/2410051.6.21-4Resumo
Neste artigo, lançamos o olhar para o contexto político em que a primeira temporada de The Handmaid’s Tale foi exibida, elencando os eventos e elementos políticos que ganharam repercussão na mídia e que tiveram relação com movimentos feministas que se utilizaram dos símbolos da série para demarcar suas pautas e posições contrárias às decisões e posturas governamentais nos Estados Unidos e no Brasil. Abordamos ainda o fortalecimento do discurso antifeminista e da “ideologia de gênero” nesse cenário, bem como a repercussão da série nesses países, vinculada a uma sensação, pelo público, de que a distopia de Margaret Atwood não fala apenas sobre os anseios da década de 80 – quando o livro é lançado –, mas também sobre um futuro que estaria na iminência de acontecer com o favoritismo eleitoral, confirmado nas urnas, de Donald Trump e Jair Bolsonaro. Após elencar os elementos contextuais relevantes à leitura da série, levantamos as discussões teóricas feministas que, somadas à atmosfera política do período de exibição da série, nos auxiliam no aprofundamento dos passados possíveis que são tangencialmente suscitados pela distopia feminina de Atwood.
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