Carta ao rapaz que me amou, ao rapaz que eu amei
Um ensaio sobre experiência estética, cultura pop e desencontro amoroso
DOI:
10.29327/2410051.6.21-18Resumo
Tomando como ponto de partida a experiência estética com diferentes produtos da cultura pop e/ou popular que exploram o sentimento amoroso em sua faceta romântica, esse texto depura alguns códigos e clichês que compõem essa imagética amorosa. A partir dessa depuração, reflete-se sobre como o amor romântico, embora possa não sobreviver enquanto modelo viável de relação, ainda subsiste como experiência estética. Recorre-se à escrita anacrônica de duas cartas de amor como proposta metodológica e a teorização como dispositivo de memória pessoal e cultural, afastando a crítica comunicacional e sociológica de uma tessitura “séria e engajada” contra o amor romântico na cultura pop e propondo, inclusive, uma reflexão reparativa (SEDGWICK, 2020) a respeito das diferentes formas pelas quais sujeitos e comunidades minoritárias se nutriram e/ou se nutrem com objetos de uma cultura cujo desejo declarado foi, muitas vezes, o de não as sustentar.
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