A exclusão de corpos dissidentes
sapatonas negras caminhoneiras e o mercado de trabalho como um desafio
DOI:
10.31560/2595-3206.2021.15.13905Resumo
O sistema econômico vigente atual, capitalismo, impõe que a sobrevivência depende diretamente do trabalho, a classe trabalhadora tem como necessidade principal conseguir uma ocupação para garantir a sobrevivência básica no sistema. O capitalismo é um sistema que se alimenta de opressões, a partir da exploração da força de trabalho, porém sua sustentação não é apenas através da divisão da sociedade em classes, mas também de outras estruturas que mantém os privilégios de determinadas parcelas da população, dentre elas o patriarcado, o racismo, a cisheteronorma e a exclusão de corpos dissidentes. Mulheres sapatonas negras que performam uma feminilidade caminhoneira têm muita dificuldade no acesso ao mercado de trabalho formal, porque são corpos que trazem “desconforto” e confrontam o padrão estético da binariedade de gênero. O artigo objetiva trazer dados sobre mulheres negras e sobre lesbianidades no intuito de mostrar as relações entre o mundo do trabalho, o racismo e a lesbofobia no acesso a esse espaço, visto que não existem dados específicos sobre a temática.
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