Interseccionalizando o direito à educação: quais corpos podem habitar o conhecimento?
DOI:
10.31560/2595-3206.2021.13.11405Resumo
O presente artigo tem por finalidade refletir acerca do acesso à educação de corpos não normativos, sobretudo em espaços legitimados como detentores do conhecimento. Com relação a isso, usou-se o texto de Berenice Bento (2011), Michel Foucault (2014), bell hooks (2017). Utilizando a interseccionalidade como método de análise, para pensar o papel das instituições educacionais e como estas utilizam das diferenças para estabelecer uma relação de poder sobre corpos subordinados, mas precisamente utilizou-se as autoras Patricia Hill Collins (2017), Carla Akotirene (2019), Audre Lorde (2019), e Maria Lugones (2020). O conhecimento aparece limitado a um grupo de sujeitos normativos, escondendo sua exclusão através de políticas universalistas. Além de expor a existência de outros locais que também são produtores de saber e merecem a devida atenção. De maneira a refletir sobre a importância das artes e as literaturas como formadoras de sensibilidade e senso crítico. Para isso, foi tomado como base as reflexões propostas por Conceição Evaristo (2005), Sueli Carneiro (2011), Daiana de Moura Bernardes Coelho & Viviane Melo de Mendonça (2020). Deste modo, ressaltamos a importância da interseccionalidade na pesquisa e educação como forma de entender as diferenças para lutar contra as desigualdades e exaltar as suas potencialidades.
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