Poluição Difusa na Bacia Hidrográfica do Rio Miranda, Mato Grosso do Sul

Autores

  • Isabella Cristina Moreschi engciencia@gmail.com
    Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Mato Grosso
  • Rafael Pedrollo Paes rafaeldepaes@gmail.com
    Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Mato Grosso
  • Débora Fernandes Carneiro engciencia@gmail.com
    Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

10.18607/ES201543176

Resumo

A bacia do rio Miranda (pertencente à região hidrográfica do Alto Paraguai) se encontra em região de intensa atividade agropecuária que acarreta no aumento da produção de cargas poluidoras de origem difusas em grande parte de sua extensão. O presente estudo tem como objetivo diagnosticar as possíveis influências da poluição por carga difusa na qualidade da água da bacia do Rio Miranda (MS). A metodologia do trabalho foi realizada a partir dos indicadores: população residente em 1996, população residente em 2010, população urbana e a  população rural em 2010, bovinos – efeitos de rebanho (2012), cereais, leguminosas e oleaginosas (2007) e lavoura temporária (2007), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) utilizados como dados secundários. Os dados secundários foram lapidados e moldados de acordo com quatro cenários estabelecidos. Nos cenários foram estimadas as cargas orgânicas (demanda bioquímica de oxigênio – DBO) e de nutrientes (nitrogênio e fósforo) para os esgotos domésticos, pecuária e agricultura. Os resultados obtidos permitiram a comparação das cargas e a determinação das principais fontes de carga orgânica e nutrientes na região de planalto e planície. A partir dos resultados foi apontado que a atividade agropecuária possui o maior potencial poluidor dos corpos hídricos.

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Referências

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Publicado

2015-10-15

Como Citar

Moreschi, I. C., Paes, R. P., & Carneiro, D. F. (2015). Poluição Difusa na Bacia Hidrográfica do Rio Miranda, Mato Grosso do Sul. E&Amp;S Engineering and Science, 4(2), 72–86. https://doi.org/10.18607/ES201543176