A influência das condições atmosféricas e do vidro na percepção térmica humana em câmara bioclimática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18607/ES20241318445


Palavras-chave:

Percepção térmica, tipo de céu, ritmo circadiano, vidros, edificações.

Resumo

Este trabalho avaliou a influência das condições atmosféricas na percepção térmica dos ocupantes, considerando-se diferentes tipos de vidro, observando-se a interferência do turno de exposição e do contato visual com o exterior. Para tanto, 48 voluntários expostos a 3 tipos de vidro (claro e 2 de controle solar) em uma câmara climática walk-in, em condições de céu claro, parcialmente encoberto e encoberto, nos períodos da manhã e da tarde, com e sem contato visual com o exterior. Foram medidas variáveis térmicas ambientais, fisiológicas e aplicados questionários de percepção térmica, posteriormente comparados ao PMV calculado. Os dados coletados foram analisados estatisticamente. Obteve-se que as avaliações térmicas dos ocupantes têm relação com o tipo de céu, mas independem do tipo de vidro, bem como da relação entre ambos. Observou-se também que a percepção térmica tem relação com o turno de participação, assim como com a interação entre este e o tipo de céu. Por fim, que o contato visual com o exterior afetou a forma como as condições atmosféricas influenciaram o voto de percepção térmica dos voluntários. Concluiu-se que as condições atmosféricas influenciaram a percepção térmica dos participantes, independentemente do tipo de vidro, e que a o turno e o contato visual com o exterior podem interferir na maneira como essas condições influenciam os votos térmicos, mas de maneiras distintas. Portanto, a climatização e o leiaute dos ambientes podem se utilizar destes aspectos para a sua otimização tanto na oferta de conforto aos usuários, quanto para o uso racional de energia.

Biografia do Autor

  • Raphaela Walger da Fonseca, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora da Universidade do Vale do Itajaí (Florianópolis - SC, Brasil).

  • Luísa Alcantara Rosa, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas. Cursando Doutorado em Sustentabilidade Ambiental Urbana na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Curitiba - PR, Brasil).

  • Tassia Landim Fritoli, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná. Cursando Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Curitiba - PR, Brasil).

  • Walter Ihlenfeld, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Mestrado em Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Curitiba - PR, Brasil).

  • Eduardo Leite Krüger, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Doutorado em Arquitetura pela Leibniz Universität Hannover. Professor Titular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Curitiba - PR, Brasil).

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Publicado

2024-12-14

Edição

Seção

II Simpósio Brasileiro de Biometeorologia Humana

Como Citar

A influência das condições atmosféricas e do vidro na percepção térmica humana em câmara bioclimática . (2024). E&S Engineering and Science, 13(4), 1-16. https://doi.org/10.18607/ES20241318445