Identificação de zonas climáticas locais na cidade de Rio Branco

Autores

  • Francisco Ivam Castro do Nascimento ivam.nc@gmail.com
    Universidade Federal de Rondônia https://orcid.org/0000-0003-1011-2076
  • Vanessa Oliveira Borges oliveiraborgesv98@gmail.com
    Universidade Federal de Rondônia
  • João Paulo Assis Gobo joao.gobo@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • Adriana Cristina da Silva Nunes adriananunes@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • Luiz Augusto Ferreira Monteiro ifmonteiro.88@gmail.com
    Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.18607/ES20241318398


Palavras-chave:

Amazônia. Análise espacial; Clima Urbano.

Resumo

O crescimento populacional de Rio Branco, desde a década de 40, tem promovido mudanças no uso e ocupação da terra, provocando alteração do clima urbano. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo aplicar a metodologia das Zonas Climáticas Locais na cidade de Rio Branco-Acre, avaliar a eficácia do mapeamento e verificar as zonas LCZ’s que englobam os eixos de expansão urbana. Para isso, foi utilizada a metodologia das Zonas Climáticas Locais (LCZ), que classifica as paisagens urbanas e rurais em 17 zonas climáticas conforme as características de uso e ocupação da terra. Os resultados apontam para acurácia geral (OA) do mapeamento de 67%, indicando que a metodologia se mostrou satisfatória quando comparadas com outros estudos sobre as LCZ’s. A matriz de confusão aponta para uma acurácia geral do mapeamento em 70.2%, com as classes LCZ 10, LCZ A e LCZ D, obtendo aproveitamento igual ou maior que 80%. As LCZ’s referente aos tipos de construções tiveram menor acurácia de mapeamento na área em estudo. Além disso, os eixos de expansão urbana se localizam principalmente nas classes LCZ A, LCZ D e LCZ G, indicando que as classes com menor temperatura está sendo substituídas por classes LCZ com maior temperatura. Conclui-se, por meio dos valores de acurácia, que a metodologia utilizada é mais eficiente em classificar classes de cobertura da terra e classes que possuem maior distribuição espacial na cidade.

Biografia do Autor

  • Francisco Ivam Castro do Nascimento, Universidade Federal de Rondônia

    Geógrafo e Mestre em Desenvolvimento Regional. É especialista em Geoprocessamento Aplicado a Análise Ambiental pela UNINORTE e Técnico em Agrimensura pela Faculdade de Engenharia em Agrimensura e Cartografia (FEASP). Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) com Doutorado-sanduíche pela Universidade de Coimbra. Atualmente é pesquisador associado aos grupos de pesquisa GEPBIOExp e BIOCLAM. 

  • Vanessa Oliveira Borges , Universidade Federal de Rondônia

    Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia- UNIR. Graduada em Geografia (licenciatura) pela Universidade Federal de Rondônia- UNIR. Pós graduanda em Gestão Publica e Gestão Ambiental FAVENI. Membro do grupo de pesquisa Bioclimatologia e mudanças Climáticas da Amazônia - BIOCLAM. Foi bolsista CNPq do programa institucional de bolsas de iniciação Científica (PIBIC/CNPq) dois anos consecutivos ciclo 2019-2020 2020-2021 e bolsista PIBEC Bolsas de Extensão e Cultura ciclo 2021- 2022. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geofísica, atuando principalmente nos seguintes temas: ilha de calor e zonas climáticas locais; áreas verdes urbanas; e o conforto térmico humano na cidade de Porto Velho / RO e integrante da equipe do projeto Investigação de Microplasticos Aerotransportados: uma cooperação entre Brasil e França (IMA).

  • João Paulo Assis Gobo, Universidade Federal de Rondônia

    Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2010). Mestre em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP) (2013). Doutor em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP) (2017). Pós-Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professor convidado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da mesma instituição. É líder do Grupo de Pesquisas em Bioclimatologia e Mudanças Climáticas na Amazônia - BIOCLAM, da Universidade Federal de Rondônia e participa como pesquisador do grupo de pesquisa do Laboratório de Climatologia Ambiental e Subtropical-LaCAS da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas (INCLINE - INterdisciplinary CLimate INvestigation cEnter) e do Grupo de Pesquisa em Geografia e Planejamento Ambiental - GEOPLAM da UNIR. Foi editor assistente da revista Presença Geográfica e é editor associado da revista Weather, Climate, and Society. É membro do Comitê Técnico-científico para implantação do Plano Municipal de Mudanças Climáticas do Município de Porto Velho-RO e foi secretário da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima) no biênio 2022/23. Tem experiência na área de Climatologia Geográfica atuando principalmente nos seguintes temas: Biometeorologia Humana; Conforto Térmico; Clima e Saúde; Clima Urbano e Poluição Atmosférica.

  • Adriana Cristina da Silva Nunes , Universidade Federal de Rondônia

    Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Rondônia/UNIR (2000). Mestrado (2003) e Doutorado (2010) pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Experimental -PGBIOEXP/UNIR. Pós-doutorado pelo programa de Pós-graduação em Microbiologia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa Laboratório de Genética de Bactérias. Atualmente é professora com Dedicação Exclusiva-DE Associado III do Departamento de Arqueologia - DARQ/UNIR. É coordenadora do Centro Interdepartamental de Biologia Experimental e Biotecnologia - CIBEBI. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Biologia Experimental-GEPBIOExp. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia e Planejamento Ambiental- LABOGEOPA. Compõe o quadro permanente do Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Geografia-PPGG, onde é responsável pela disciplina Biogeografia e Ecossistemas Amazônicos. Foi Coordenadora na Pró-reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa/PROPESq do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica/PIBIC, entre os anos de 2010 e 2011. Tem experiência na área de Genética Molecular Humana (marcadores de identificação humana). Atua nos seguintes temas: Biologia molecular, microorganismo de solo e Patógenos em água, Amazônia e Arqueobotânica. Faz parte do grupo de referis da Revista Brazilian Journal of Microbiology e da revista Ciência e Natura da UFSM.

  • Luiz Augusto Ferreira Monteiro , Universidade Federal de Rondônia

    Atualmente cursando Licenciatura em Geografia pela Universidade Anhanguera. Pesquisador no Grupo de Pesquisas em Bioclimatologia e Mudanças Climáticas na Amazônia. Possui graduação em Sistemas Para Internet pela Faculdade de Tecnologia da Paraíba (FATEC-PB), em 2014. Graduação em Sistemas de Informação pelo Instituto de Educação Superior da Paraíba (UNIESP), em 2020. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em 2023. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Inteligência Artificial. Com conhecimentos em: OpenCv, Reconhecimento Facial, Redes Neurais Recorrentes, Ciência de Dados, Python e R.

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Publicado

2024-12-14

Edição

Seção

II Simpósio Brasileiro de Biometeorologia Humana

Como Citar

Identificação de zonas climáticas locais na cidade de Rio Branco . (2024). E&S Engineering and Science, 13(4), 1-14. https://doi.org/10.18607/ES20241318398

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