Análise de hábitos alimentares e do consumo de suplementos por praticantes de musculação
Palavras-chave:
Nutrição, Atividade Física, Protéicos, Repositores HidroeletrolíticosResumo
A suplementação nutricional em busca de efeitos ergogênicos é uma prática milenar. Embora, através dos tempos os tipos de substâncias alimentares utlizadas com este objetivo tenham se modificado, o consumo de algumas classes de suplementos persistem, como é o caso dos protéicos. Este trabalho tem como objetivo avaliar a ingestão alimentar e o consumo de suplementos por praticantes de musculação de uma academia. Participaram 33 indivíduos através do preenchimento de questionário que abordava sobre: freqüência da prática esportiva, idade, sexo, consumo suplementos (qual, tipo, tempo de consumo, indicação, horário) entre outros. Da amostra, com média de 32,8 ± 12,1 anos, 70% pertencia ao sexo masculino. A grande maioria não consumia suplemento (54,6%), porém dos que consumiam o maior percentual era do sexo masculino (86,7%) e da classe dos protéicos (29,6%). Quanto à ingestão pré-treino, os mais consumidos foram a maltodextrina e fruta (15,9%) e após estes a opção foi por uma refeição (23,4%). Nossos resultados estão de acordo com outros da área, sendo nosso diferencial a observação de que tanto os professores de musculação/nutricionista foram apontados pela indicação, porém com diferenças na abordagem quanto ao tipo de suplementos. Observou-se um grande número de indivíduos que substituem uma refeição pelo suplemento, o que é um fator agravante para a saúde e qualidade de vida, uma vez que o potencial efeito dos suplementos, entre eles os protéicos, não está bem estabelecido para ganho de massa magra e em contrapartida uma alimentação balanceada é amplamente reconhecida como o principal ergogênico para desportistas.
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