O Corpo Insone (C.I.): do sono como dispositivo, da insônia como gestus
DOI:
10.48074/aceno.v6i12.8997Resumo
No artigo, entremeamos o assunto dos “distúrbios do sono” entre dois paradigmas: aquele que escrutina as épistêmes médicas e suas ansiedades de época inspirado nas formulações foucaultianas e aquele de uma “antropologia subtrativa” que pense os gestus volitivos de “desparecer de si” dos Corpos Insones (C. I.). Quem são os formuladores contemporâneos das intervenções prático-concietuais contra o “problema da insônia”, e comos os próprios insones, desde seus mundos da vida em claro refletidos, leem a insistência noturna dos seus estados de vigília? O contraponto entre conhecimento médico e experiências sócio-subjetivas significadas é feito pela aproximação dos conteúdos técnicos produzidos pelos corpos clínicos do Laboratório do Sono da Universidade de São Paulo (Incor/USP) e do Instituto do Sono de um lado e, do outro, as expressões de três biografias que tentaram sigfnicar suas vivências de noites em claro ante o nosso coletivo de pesquisadores.
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