A espiral das retomadas indígenas no sul do Mato Grosso do Sul

Autores

  • Elis Fernanda Corrado ageelis@yahoo.com.br
    Universidade Estadual de Campinas

DOI:

10.48074/aceno.v5i10.7328

Resumo

A luta pela devolução e demarcação dos territórios tradicionais Guarani e Kaiowá, conhecido por eles como tekoha, ganhou visibilidade nacional e internacional nos últimos 10 anos. Esse artigo tem como objetivo pensar o movimento em torno da recuperação dos tekoha como parte de uma “espiral das retomadas” Guarani e Kaiowá, que tem início ainda nos anos de 1970.  A proposta é a partir da espiral das retomadas indígenas compreender a “forma retomada” e os atuais acampamentos indígenas no sul do Mato Grosso do Sul como elementos constituintes de uma linguagem simbólica acionadas por esses povos para reocuparem seus territórios. Nesse processo será evidenciado a importância dos Aty Guasu (grandes assembleias) e do papel das lideranças indígenas, o que corrobora para entender as retomadas indígenas não apenas como parte de estratégias políticas, mas também como a possibilidade de recriar relações sociais e de reconstruir o tekoha.

Biografia do Autor

Elis Fernanda Corrado, Universidade Estadual de Campinas

A pesquisadora possui Bacharel em Ciências Sociais com Habilitação em Sociologia e Antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (2014) e Mestrado em Antropologia Social pela mesma universidade (2017) . Atualmente é Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social e Pesquisadora Colaboradora do Centro de Estudos Rurais (CERES), ambos no IFCH-UNICAMP. Desde de 2011 desenvolve pesquisa junto aos Kaiowá e Guarani no estado do Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Sociologia e Antropologia, com ênfase em movimentos sociais, estudos rurais e etnologia indígena.

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Publicado

2019-07-07

Edição

Seção

Dossiê Temático: Políticas Ameríndias