Territórios recortados, políticas fragmentadas: a experiência da Assistência Social entre os índios Pataxó, Bahia

Autores

  • Julio Cesar Borges jcborges1977@gmail.com
    Consultor do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA)

DOI:

10.48074/aceno.v3i6.4295

Resumo

Pretende-se problematizar a relação do povo indígena Pataxó (sul da Bahia) com a política pública de Assistência Social (AS). Para tanto, a análise incidirá sobre o trabalho social dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) das cidades de Prado e Porto Seguro, que abarcam territórios reconhecidos pelo Estado como “Terra Indígena” e outras áreas categorizadas pelos indígenas como de “retomada”. Os CRAS são unidades estatais descentralizadas formalmente responsáveis pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais cujo objetivo é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais em seus respectivos territórios de abrangência. Ocorre que as noções indígenas de território têm pouca (ou nula) incidência na efetivação desta política pública, comprometendo os direitos à autonomia e protagonismo dos chamados “usuários”, contrariando a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional. A apresentação tem como base dados coletados durante trabalho de campo realizado, no ano de 2014, para o Governo Federal.

Biografia do Autor

Julio Cesar Borges, Consultor do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA)

Bacharel em Coiências Sociais, mestre e doutor em Antropologia Social (UnB)

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Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Dossiê Temático