“De chapa e cruz”, “pau rodados” aqui “tem de um tudo”. Da movimentação de homossexuais ao movimento LGBT de Cuiabá e do Mato Grosso.
DOI:
10.48074/aceno.v2i4.3607Resumo
Na última década do século XX, emergiu no cenário acadêmico uma diversidade de pesquisas sobre o universo LGBT nas grandes capitais brasileiras. Discutiu-se a formação do movimento LGBT, a importância do “mercado GLS”, processos de territorialização nas cidades, a pluralização das identidades sexuais, de gênero, do “mercado” erótico e afetivo. O foco se manteve, durante alguns anos, nas megalópoles brasileiras, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro. A partir dos primeiros anos do século XXI, e seguindo o impulso dado por pesquisas anteriores, ocorreu a “interiorização” dos “campos etnografados”, caracterizada pela inserção de capitais de menor porte e outras cidades no processo de “descoberta” do movimento LGBT. Este artigo pretende, partindo deste “impulso de interiorização”, trazer à tona a narrativa de integrantes do movimento LGBT de Cuiabá com o fim de reconstruir a história deste movimento nesta capital do interior do país e a influência da pluralização de identidades e marcadores sociais da diferença neste processo. Neste contexto, cumpre salientar a relevância desta pesquisa, ainda em desenvolvimento, que tem por objetivo romper o vácuo bibliográfico referente à realidade do movimento LGBT na cidade de Cuiabá.Downloads
Publicado
2016-08-08
Edição
Seção
Artigos Livres
Licença
As autoras ou autores cedem gratuita e automaticamente à Revista ACENO os direitos de reprodução e divulgação dos trabalhos publicados.