O olhar oposicional e a forma segregada: raça, gênero, sexualidade e corpo na cinematografia hollywoodiana e brasileira (1930-1950)
DOI:
10.48074/aceno.v2i3.2646Resumo
Esse artigo pretende discutir de que forma as relações raciais se internalizaram nas convenções adotadas pelos cinemas hollywoodiano e brasileiro durante a década de 1930 a 1950. Esse período é marcado pelo Código Hays, implementado em 1934, que tinha como uma de suas principais preocupações uma pedagogia de raça, gênero e sexualidade, proibindo, nos filmes, qualquer representação e/ou apologia da miscigenação. Tal código, que internalizava a segregação racial nos Estados Unidos na forma cinematográfica, definiu as convenções do cinema hollywoodiano, que foram traduzidos na forma dos filmes brasileiros do período.
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