Cosmopolítica e etnopolítica em duas situações etnográficas acerca dos estudos de identificação e demarcação terras indígenas: o caso Migueleno no Guaporé e os Baré do rio Negro

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v11i25.16323

Resumo

A pesquisa percorreu pelas trilhas dos debates epistemológicos acerca das noções de cosmpolítica e etnopolítica, atentando para questões pragmáticas eclodidas em duas situações etnográficas relacionadas aos estudos de identificação e demarcação de terras indígenas, orientados sob as prerrogativas burocráticas do Estado brasileiro. Os estudos ocorreram no contexto amazônico brasileiro em cenários etnográficos distintos com peculiaridades fundiárias específicas, porém coadunados por situações históricas similares, tais como as consequências do contato colonial, que culminou na desterritorialização parcial dos coletivos indígenas envoltos na questão em tela: As populações multiétnicas do rio Negro/Baré e os Migueleno da bacia do Guaporé em Rondônia. Metodologicamente, a pesquisa pautou na etnografia como ferramenta principal de buscas de informações, bem como foram acessados documentos em arquivos públicos de instituições estatais e privadas. Teoricamente, assentamos nas bases epistemológicas do debate acerca das noções de cosmopolítica e etnopolítica em torno da virada ontológica. Essas categorias e postulados nos imprimiram às reflexões tangentes aos processos resultantes dos estudos de identificação e demarcação de terras indígenas no contexto da Amazônia brasileira.

Biografia do Autor

Luiz Augusto Sousa Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCarINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO.

DOUTOR EM ANTROPOLOGIA SOCIAL PELA UNIVEESIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, PROFESSOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - IFMA, PESQUISADOR ASSOCIADO AO CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA - CTI

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Publicado

2024-09-02

Edição

Seção

Dossiê Cosmopolítica e Etnopolítica na Interseccionalidade do Movimento Indígena