Por entre feras, escutas e encantos: práticas de formar perspectivadas pela invenção

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v10i24.15721

Resumo

O artigo parte do encanto e encontro com o livro Escute as feras, de Nastassja Martin, para colocar em análise os usos dos diários de campo nas pesquisas em educação e os devires que neles ganham forma.  É escrito por meio do encontro de três professoras, atentas aos efeitos e problematizações de uma outredade constituída nas micropolíticas de uma formação inventiva de professores. O texto se organiza pelas estações do ano para explicitar o que temos feito de nós no encontro entre universidade e escola básica. No outono, coloca-se atenção na escuta; no inverno, o foco se localiza na outredade e na heterotopia; na primavera, a dimensão autogestionária do uso do diário é analisada como dispositivo e, no verão, a escrita se encerra com uma posição ético-estética-política do trabalho com a formação inventiva e a sua posição metodológica com os diários de campo.

Biografia do Autor

Rosimeri de Oliveira Dias, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Associada do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora do Grupo de Pesquisas Oficinas de formação inventiva de professores - OFIP/CNPq. Procientista da UERJ. Pesquisadora da FAPERJ. Vice Coordenadora do FEPAE/ANPED.

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Publicado

2024-02-10

Edição

Seção

Dossiê Temático Feitiços e Encantamentos do Contemporâneo