Entre o feitiço e oração na fronteira da ordem: “terríveis mulheres” amazônicas?

Autores

  • Majin Bootte Silva dos Santos mrc7santos@gmail.com
    ufpa
  • Katiane Silva katianesilva@ufpa.br

DOI:

10.48074/aceno.v10i24.15643

Resumo

As principais interlocutoras deste artigo são uma “curadora” e uma “puxadeira” localizadas em uma comunidade rural quilombola do município de Santarém (PA). Elas se mantêm distantes dos outros comunitários — que negativam e classificam suas práticas de cura como “macumbaria”. Fizemos uma análise situacional comparando essa categoria local com a de feitiçaria, pela qual mulheres são condenadas historicamente. Esse mecanismo limita as práticas de cura e o conhecimento botânico dessas amefricanas amazônicas. Assim, o racismo genderizado determina a notoriedade do saber, portanto, a herança das próximas gerações.

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Publicado

2024-02-10