Psicanálise, história, magia e linguagem: insurgências de modos de existir
DOI:
10.48074/aceno.v10i24.15630Resumo
O presente estudo tece suas linhas investigativas nos limiares entre magia, linguagem e psicopatologia. Tomamos fragmentos da teoria psicanalítica e o pensamento de Walter Benjamin sobre a história como fendas de aberturas de um discurso de progresso científico; este alinhado a um imenso murmúrio do determinismo biológico sobre a experiência humana relacionada ao sofrimento psíquico, excluindo as possibilidades mágicas da linguagem e do encontro. Escutamos na condição autista e na condição de ouvir vozes, como duas manifestações da experiência humana que em outro tempo já foram ligadas ao mágico e hoje sobrevive como doença, cujas experiências únicas são dissolvidas no discurso biomédico. Desta maneira desdobramos contribuições psicanalíticas de forma a pensar na autonomia e emancipação de sujeitos e de comunidades diante do fim da história.
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