Relações de gênero: notas de uma experiência-intervenção na escola
DOI:
10.48074/aceno.v8i18.13732Resumo
Objetivamos, com esse relato, compartilhar a experiência de uma oficina-intervenção realizada em 2017, em uma escola de educação básica de ensino público, no diálogo com os operadores conceituais das diferenças de gênero e sexualidades, numa perspectiva interseccional. Tomando como território o chão da escola, inspiramo-nos na cartografia e nos conceitos de processualidade, devir e afecção, cunhados por autores como Deleuze e Guattari. Com base na perspectiva da Psicologia Escolar e Educacional Crítica e da Psicologia Histórico-Cultural, distanciamo-nos de práticas que individualizam a queixa escolar na criança, estudante, de modo a considerar as relações construídas no processo de escolarização. A partir da demanda de uma professora do quarto ano, acerca de uma criança, estudante que borrava as fronteiras de gênero socialmente predominantes, foi construída a oficina-intervenção, pensando, sobretudo, no envolvimento institucional em relação às questões de gênero postas na escola. Diante da experiência relatada, arriscamos, ao final, delinear quatro pistas que repensam práticas pedagógicas na direção de novas formas de relações de gênero, (re)inventando a própria noção de infâncias.
Palavras-chave: Infância. Sexualidades. Gênero. Queixa Escolar.
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