Caixão e velas pretas ao velório do silêncio das LGBTQIA+ amazônidas: diálogos para a emancipação das vozes desviadas da Amazônia

Autores

  • Wilson Guilherme Dias Pereira wilguidireito@gmail.com
    UNIR https://orcid.org/0000-0001-5930-9801
  • Rosangela Aparecida Hilário rosangela.hilario@unir.br
    Universidade Federal de Rondônia
  • Estêvão Rafael Fernandes estevaofernandes@gmail.com
    Universidade Federal de Rondônia

DOI:

10.48074/aceno.v9i20.13724

Resumo

A investigação objetiva identificar o que são e como operam as pedagogias do silenciamento para as LGBTQIA+ amazônicas, enquanto categoria subalterna, seguindo os estudos produzidos por Spivak (2010), analisar a (provável) correlação entre a política e a fé cristã em Rondônia, bem como, a existência, ou não, de influências do movimento cristão nas pautas que são ditas identitárias da comunidade transviada nortista, por fim, constrói-se a partir da reflexões de Sen (2011), Honneth (2009), apontamentos para uma justiça social que rompa com o silenciamento de pessoas LGBTQIA+ no contexto da Amazônia, e do Brasil. Adotou-se os procedimentos metodológicos de entrevista semiestruturada e a revisão bibliográfica. Em suma, aponta-se como caminhos para romper o ciclo de silenciamento a ampliação da representatividade ativa desses sujeitos, de modo que, possuam voz para narrarem suas histórias, desejos, afetos e epistemologias, para constituir memórias positivas sobre seus corpos e constituir políticas públicas de emancipação.

Biografia do Autor

Wilson Guilherme Dias Pereira, UNIR

 Mestrande em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (UNIR). Graduado em Direito (UNIRON).   Pesquisador do Grupo de Pesquisa e Ativista Audre Lorde, com ênfase em gênero, raça e sexualidades. E-mail: wilguidireito@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5930-9801

Rosangela Aparecida Hilário, Universidade Federal de Rondônia

Professora Associada do Departamento de Educação da Universidade Federal de Rondônia/PVH e Professora do Mestrado Acadêmico em Educação/PVH. Líder do Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde e Membra da Executiva da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas. 

Estêvão Rafael Fernandes, Universidade Federal de Rondônia

Antropólogo. Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

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Publicado

2022-11-18

Edição

Seção

Artigos Livres