Arte e política à revelia do patrimônio: fagulhas de uma cartografia (fugidia) das manadas de dissidentes sexuais e desobedientes de gênero do Brasil
DOI:
10.48074/aceno.v9i19.13615Resumo
Tomando como aporte teórico, poético e político uma certa ciência social minoritária, o pensamento negro-travesti radical e a filosofia da diferença, busco mais compartilhar sussurros e fagulhas do que oferecer respostas neste texto. Trata-se de um estudo (precário) acerca da pesquisa que tenho desenvolvido em direção à tese de doutoramento. Primeiramente, compartilho brevemente meu argumento de que o sexo/gênero moderno/colonial é um circuito de afetos que reduz a subjetividade à experiência do sujeito identitário. Em seguida, argumento em favor da pesquisa do que chamo de manadas dissidentes sexuais e desobedientes de gênero, e como suas estratégias poético-políticas de sobrevivência se dão à revelia do Entendimento, fugindo de toda captura. Concluo compartilhando algumas pistas para tal pesquisa e sobre os limites da captura representacional e da política patrimonialista.
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