Ontologias indígenas, territorialidade e etnicidade: os imbróglios dos processos de demarcação da Terra Indígena Médio Rio Negro.

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v8i17.12371

Resumo

Pesquisa de carácter etnográfica, aborda a partir do ponto de vista das populações amazônicas, as concepções de territorialidade, Terra Indígena, meio ambiente, bem como estabelece um diálogo referente aos conflitos socioambientais regentes na região do Médio Rio Negro no noroeste amazônico (extrativismo da piaçaba). No bojo da apropriação de territórios e dos recursos naturais inerentes para a economia local, procuramos demonstrar as implicações sociológicas e os imbróglios fomentado pelos processos dos estudos de Identificação e Demarcação de Terras Indígenas no âmbito da Funai. Demonstraremos a importância do papel das lideranças indígenas quanto a defesa de um território indígena (Terra Indígena), os argumentos consolidados que dizem respeito a etnicidade, que conduzem o enfrentamento de ações e agenciamentos exógenos, como do Estado, ONGs, agentes patronais, grileiros entre outras. Como resultado, os indígenas rechaçam qualquer tentativa de desconstrução das noções de territorialidades e etnicidade que não estejam imbricados às suas bases ontológicas.

Biografia do Autor

Luiz Augusto Sousa Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCarINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO.

DOUTOR EM ANTROPOLOGIA SOCIAL PELA UNIVEESIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, PROFESSOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - IFMA, PESQUISADOR ASSOCIADO AO CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA - CTI

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Publicado

2022-06-14

Edição

Seção

Dossiê Temático: Retomadas e re-existências indígenas, negras e quilombolas