Salgueiro: a arte de cantar, dançar, batucar e brincar sambas-enredo afro-brasileiros

Autores

  • Vítor Gonçalves Pimenta torpimenta@gmail.com
    PPGA/Universidade Federal Fluminense

DOI:

10.48074/aceno.v8i18.12238

Resumo

  • Neste artigo, investigo o samba-enredo como artefato incorporado pelo corpo da comunidade da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro na cidade do Rio de Janeiro. A comunidade configura-se como um grande grupo de corpos, que se subdivide nas diversas alas que compõem a agremiação. A comunidade é formada pela ala das baianas, a ala da Velha Guarda, os três casais de mestre-sala e porta-bandeira, a ala dos/as passistas, a ala da bateria, ala dos compositores, as alas que contam o enredo da escola, os/as componentes das alegorias, e a equipe do carro de som, composta por instrumentistas, intérpretes e os/as diretores/as de harmonia. Assim, partindo de uma observação participante e dançante, e da utilização de entrevista semiestruturada, foco na reverberação de sambas-enredo afro-brasileiros pelo corpo comunitário. O objetivo é evocar o movimento do samba-enredo que é feito para ser cantado, dançado, batucado e brincado na avenida.

Biografia do Autor

Vítor Gonçalves Pimenta, PPGA/Universidade Federal Fluminense

Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA-UFF). Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2015). Graduado em Ciências Sociais pela UFF (2008). Tem experiência na área de gestão e pesquisa em projetos sociais, culturais e ambientais, onde atuou nas áreas de Sociologia, Antropologia e Educação Ambiental no Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica (PDCFMA). Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: memória social, patrimônio, esfera pública, corporeidade, performance afro-brasileira e mudança social. Suas pesquisas vem se debruçando, principalmente, sobre a discussão e compreensão das seguintes questões: as relações entre o público e o privado e, o saber popular e o saber científico; a estética e a política presentes nas manifestação culturais afro-brasileiras; a participação social nas políticas públicas; as mudanças sociais com foco na construção e transformação de identidades e a atuação da memória social no cotidiano dos sujeitos. Atua como tutor na graduação em Antropologia (GAO) da UFF desde 2016 e trabalhando como auxiliar de pesquisa no Laboratório de Etnografia e Estudos em Comunicação, Cultura e Cognição (LEECCC). É participante pela UFF, desde 2015, do Comitê das Baianas de Acarajé e do Grupo de Trabalho da Salvaguarda da Capoeira, referente à Colaboração Técnica UFF/IPHAN para Patrimônio Imaterial. 

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Publicado

2022-09-12

Edição

Seção

Artigos Livres