Construindo formas de habitar: memória e política no contexto revitalizado da região portuária do Rio de Janeiro.
DOI:
10.48074/aceno.v7i15.11229Resumo
A região portuária do Rio de Janeiro, logo após as obras de reestruturação urbana empreendidas pelo Projeto Porto Maravilha e após as escavações que trouxeram à tona o Cais do Valongo, tornou-se uma área tensionada e requerida como território étnico-cultural por uma variada trama de narrativas oficiais e não-oficiais. o processo de patrimonialização e musealização de uma “memória étnica” corrente pela região evidenciam em partes esse processo e lançam luz sobre os conflitos e tensões oriundos do exercício de se “habitar o patrimônio”. Tendo em vista o nexo que se forma entre memória e política no contexto das redes de associativismo, vizinhança e sociabilidade, o objetivo deste artigo é apresentar, a partir de dois relatos etnográficos distintos, uma análise sobre as estratégias e “modos de habitar” a região portuária carioca pelos moradores locais, principalmente aqueles que residem nos limites entre o Morro da Conceição e o Morro da Providência, em um movimento, sobretudo, político.
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