A história de uma cooperativa habitacional no Rio de Janeiro: entre as “lutas” cotidianas e a construção de “laços de solidariedade”
DOI:
10.48074/aceno.v7i15.11228Resumo
A Cooperativa Habitacional Esperança se tornou símbolo de “luta” bem sucedida e moradia de alta qualidade construída por movimentos populares. Sua construção ocorreu através dos regimes de mutirão e autogestão, que são categorias essenciais para pensar as formas de ação do movimento de moradia em questão. Este artigo é fruto de uma etnografia realizada entre os anos de 2014 e 2018, e nas reflexões trazidas, as múltiplas formas de compreender o mutirão e a autogestão tem destaque: de um lado lideranças do movimento e atores ligados a entidades não governamentais e religiosas compreendem o mutirão como um momento “pedagógico”, de construção de “laços de solidariedade na comunidade” e fundamental para garantir o caráter político/coletivo da cooperativa; de outro lado os futuros moradores encaram como o “sacrifício” necessário para ter seu “direito à moradia” garantido.
Palavras-chave: Movimento de moradia; cooperativa habitacional; lutas por moradia; autogestão.
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