A forma auto-organizada da produção dos espaços públicos de vizinhança: o caso do bairro do Conjunto Ceará em Fortaleza (CE)
DOI:
10.48074/aceno.v7i15.11212Resumo
Esse artigo apresenta-se como aporte dos amadurecimentos de pesquisas etnográficas sobre a produção dos espaços públicos do Conjunto Ceará, na cidade de Fortaleza. Nos conta a história oficial do bairro, oriundo de um projeto urbanístico estatal e das lutas dos movimentos sociais pela preservação/reconhecimento desses espaços. Em seguida, traçando um contraponto, narra a história que opera no detalhe do cotidiano dos espaços públicos, apresentando a auto-organização como um processo pelo qual, a partir de ações desencadeadas por si mesmas, agentes, como os moradores do Conjunto Ceará, transformam os espaços públicos que fazem parte de suas vidas, superando dificuldades e atualizando potencialidades. A produção auto-organizada dos espaços públicos de vizinhança pelos próprios moradores aparece como parte vital de uma forma de habitar, inventiva, astuciosa e cotidiana, bem como, uma ação política de sujeitos comuns sob a banalidade do seu cotidiano, que esconde um potencial grandioso, porém fragmentado, de produção da realidade.Esse artigo apresenta-se como aporte dos amadurecimentos de pesquisas etnográficas sobre a produção dos espaços públicos do Conjunto Ceará, na cidade de Fortaleza. Nos conta a história oficial do bairro, oriundo de um projeto urbanístico estatal e das lutas dos movimentos sociais pela preservação/reconhecimento desses espaços. Em seguida, traçando um contraponto, narra a história que opera no detalhe do cotidiano dos espaços públicos, apresentando a auto-organização como um processo pelo qual, a partir de ações desencadeadas por si mesmas, agentes, como os moradores do Conjunto Ceará, transformam os espaços públicos que fazem parte de suas vidas, superando dificuldades e atualizando potencialidades. A produção auto-organizada dos espaços públicos de vizinhança pelos próprios moradores aparece como parte vital de uma forma de habitar, inventiva, astuciosa e cotidiana, bem como, uma ação política de sujeitos comuns sob a banalidade do seu cotidiano, que esconde um potencial grandioso, porém fragmentado, de produção da realidade.
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