Profissões generificadas: papéis sexuais estereotipados no filme “Suprema”

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v8i18.11172

Resumo

O filme “Suprema” conta a história da advogada norte-americana Ruth Ginsburg, iniciante na faculdade de Direito de Harvard em 1956, e sua luta contra a desigualdade de gênero vigente à época. Observa-se que, nas relações sociais e vivência cotidiana, a sociedade internaliza práticas e discursos socializadores e condicionantes do que compete ao homem e à mulher. Os discursos estereotipados sobre o papel da mulher na família transcendem o âmbito privado, determinando a dinâmica e as práticas da esfera pública. Neste sentido, percebe-se que o Direito foi legitimado como um instrumento normativo masculino que pode contribuir para ampliar a dominação masculina sobre a mulher e/ou para a construção e perpetuação de papéis e práticas sociais estereotipadas.

Biografia do Autor

Rita de Cássia Pereira Farias, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Antropologia pela Unicamp. Graduada e mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa. Professora associada da Universidade Federal de Viçosa. Líder do grupo de pesquisa do CNPq "Gênero, Trabalho e Consumo". Editora Chefe do periódico Oikos: Família e sociedade em debate desde 2018.

Edna Lopes Miranda, Universidade Federal de Viçosa

Bolsista do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD/CAPES) do Programa de Pós Graduação em Economia Doméstica (PPGED) e membro do Grupo de Pesquisa "Famílias, Políticas Públicas, Desenvolvimento Humano e Social". Doutora em Extensão Rural pela Universidade Federal de Viçosa (2018). Bacharel em Economia Doméstica (2012) e Mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa (2014).

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Publicado

2022-09-12

Edição

Seção

Artigos Livres