Tornando visíveis os atores sociais que lutam contra o invisível
DOI:
10.48074/aceno.v7i15.11129Resumo
Durante o caminhar etnográfico sobre minha pesquisa nos tempos de pandemia, fui tomada por um sentimento descrito anteriormente por Margaret Mead (1975, p. 3), discípula de Franz Boas e Ruth Benedict. Para além da importância da descrição antropológica dos sujeitos, senti a necessidade de torná-los visíveis. Não obstante, vivemos em um momento que sugere distanciamento social entre pesquisador e entrevistados, e o sentimento de contato é aflorado com o passar dos dias. Assim sendo, em uma tarde ensolarada de uma quinta-feira do mês de setembro, inevitavelmente comecei a observar a vida que acontecia fora de mim. Ainda que não possa ver os atores específicos da pesquisa, sair pelas ruas do centro da cidade de Cuiabá me fez compreender, através de imagens, que há um mundo de atores sociais a serem seguidos (Latour, 2012, p. 31): eis aqui o resultado fotográfico do meu encontro com os cuidados, conhecimento, fé e esperança.
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