A criança é um mundo todo vivo: composições de escritas para pensar a educação

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v8i16.11095

Resumo

Neste artigo, delineamos perspectivas filosóficas e antropológicas junto aos convites das crianças, numa busca em reativar cosmovisões e experiências animistas do pensamento. A partir disso, abrimos breves linhas de possíveis, traçadas à luz das orientações nacionais atuais em Educação Infantil, produzindo um agenciamento que faça funcionar, quiçá, outros modos de perceber e conceber as situações educacionais com crianças. Reside aí a potência de um vínculo conectivo que nos permite manter a capacidade de produzir alianças contagiosas, com tudo que chega: seres humanos e não-humanos, coisas, gestos, transformações, com palavras e ideias. Explorar inesgotavelmente a experiência de aceitar os convites de habitar um devir-criança em nós, que reanime e ative a experimentação incessante com um mundo todo vivo e que nasce continuamente.

Biografia do Autor

Alice Dalmaso, UFSM

Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre e Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), também pela UFSM. Realizou Pós-doutorado no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp (2020), junto ao Grupo de Pesquisa multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências e educações, pesquisando a potência de operar com composições de escrita que perambulam por instâncias de um comunicar/divagar-criança, contaminada por perspectivas antropológicas, filosóficas, artísticas e educacionais. Atua como Professora Adjunta do Departamento de Metodologia do Ensino, do Centro de Educação (MEN-CE), da Universidade Federal de Santa Maria, junto ao Laboratório de Metodologia de Ensino do Centro de Educação (LAMEN-CE), ministrando disciplinas em cursos de Licenciatura (Ciências Biológicas, Pedagogia e Educação Especial). Aposta em criar estratégias de aprender e ensinar ciências e biologia a partir da produção de vínculos com o pensamento das artes, da filosofia, da antropologia, e por outros tantos saberes e ofícios múltiplos e diversos. Desenvolve estes estudos no encontro com obras e pensadores que atentam aos processos autoformativos do sujeito e sua interface com as Filosofias da Diferença. Fundadora e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação ? FIANDAR (CNPQ), procura operá-lo como um modo de habitar a universidade, produzindo zonas e modos Fiandográficos de pesquisa e docência: atenção à vida e aos infinitos modos de existências, humanos e não-humanos, os quais nos colocam a aprender novos modos de relação com o mundo e com a educação. Também é membro pesquisadora do Grupo de Pesquisas multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações, do(a) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (GEPAEC-CNPQ).

Fernanda Monteiro Rigue

Doutora (2020) e Mestra (2017) em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2020). Licenciada em Química pelo Instituto Federal Farroupilha (2015). Assessora, consultora e formadora na Empresa Aura Assessoria Educacional e Institucional. Atuou como representante discente da Linha de Pesquisa 1: Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional na Comissão Colegiada do PPGE (12-2018/12-2019). É membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Fiandar/UFSM (Ciências Humanas e Educação); do Grupo de Pesquisa FILJEM (Filosofia, Cultura e Educação); do Grupo de estudos sobre Universidade (GEU-UFSM) e Grupo de Pesquisa Aplicada em Educação, Ambiente e Saúde. Tem interesse nos temas: Formação de Professores, Educação-Ensino de Ciências-Química no Brasil e Historicidade da Educação

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Publicado

2021-11-26

Edição

Seção

Artigos Livres