Uma incursão ao “ponto de vista” da resistência à re-existências das comunidades remanescentes de quilombos e de apanhadores de flores e o Parque Nacional das Sempre-Vivas – Minas Gerais em relação ao “Estado”.
DOI:
10.48074/aceno.v3i6.4299Resumo
O artigo aqui apresentado é uma etnografia do conflito tomado pelo ponto de vista das comunidades tradicionais dos apanhadores de flores Sempre-vivas em relação ao ponto de vista hegemônico e criminalizador do “Estado”. Ao assumir o ponto de vista epistemológico do ambientalismo conservacionista, na criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral, como o Parque Nacional das Sempre-vivas, sobrepõem se territórios e criminalizam o(s) modo(s) de viver e de ser dessas comunidades. Propõem-se aqui analisar e discutir situações que envolvem o desrespeito a direitos constitucionais das comunidades tradicionais, no caso remanescente de quilombos e comunidades extrativistas (apanhadores de flores sempre vivas), em favor do empreendimento ambiental.
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