A fábrica de escravos: a escravidão negra no sul de Mato Grosso (1718 – 1888)
DOI:
10.48074/aceno.v3i6.4262Resumo
O objetivo central deste artigo é apresentar a história da escravidão negra no Mato Grosso, com ênfase em sua região sul (atual Mato Grosso do Sul) entre os anos de 1718, início da exploração econômica portuguesa, a 1888, fim da escravidão. Nesse espaço de tempo serão destacados os seguintes elementos: a formação de um protocampesinato negro; a rede de circulação de mercadorias e informações entre os quilombolas e a sociedade envolvente; e as relações socioeconômicas da sociedade escravagista mato-grossense.Referências
BARBOSA, José Corrêa. A saga dos Rodrigues: 150 anos de história em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, IHGMS, 2005.
CAMPESTRINI, Hildebrando. Mato Grosso do Sul: Conflitos étnicos e fundiários. Campo Grande, [s. n.], 2009.
_______. Santana do Paranayba: De 1700 a 2002. Campo Grande, IHGMS, 2002.
CARDOSO, Ciro Flamarion S.. Escravo ou Camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo, Editora Brasiliense, 1987.
CORRÊA FILHO, Virgílio. História de Mato Grosso. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1969.
COSTA, Rogério Haesbaert da. O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007.
DISCURSO. Presidente da Província de Matto-Grosso, Estevão Ribeiro de Rezende. Cuyabá, Typographia Provincial, 1840.
DISCURSO. Presidente da Província de Matto-Grosso, José Antonio Pimenta Boeno. Cuyabá, Typographia Provincial, 1838.
FALLA. Presidente da Província de Mato-Grosso, General Hermes Ernesto da Fonseca. Cuyabá, Typographia da Situação, 1877.
FLORENSE, Hercules. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas: 1825 a 1829. São Paulo, Cultrix, Editora da USP, 1977.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 29ª edição. Rio de Janeiro, Editora Record, 1994.
_______. Contribuição para uma sociologia da biografia: O exemplo de Luiz de Albuquerque governador de Mato Grosso no fim do século XVIII. Cuiabá, Edição da Fundação Cultural de Mato Grosso, 1978.
FUNES, Eurípedes A. Nasci nas matas, nunca tive senhor: história e memória dos mocambos do baixo Amazonas. In: REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 467-497.
GOMES, Flávio dos Santos. História de quilombolas: Mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Monções. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.
LEMIEUX, Vincent. Les réseaux d’acteurs sociaux. Paris, Presses Universitaires de France, 1999.
LEPKOWSKI, Tadeusz. Haití. Tomo I. Havana, Casa de las Américas, 1968.
MENSAGEM. Presidente do Estado de Matto-Grosso, Antonio Peres de Barros. Cuyabá, Typographia do Estado, 1900.
MENSAGEM. Presidente do Estado, José Manoel Murtinho. Cuyabá, Typographia do Estado, 1895.
PLÍNIO DOS SANTOS, Carlos Alexandre B. Fiéis descendentes: Redes irmandades na pós-abolição entre as comunidades negras rurais sul-mato-grossense. Tese de Doutorado, Antropologia, UnB, 2010.
RAMOS, Alcida Rita. Projetos Indigenistas no Brasil Independente. Série Antropologia 267. Brasília, DAN/UnB, 1999.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto-Grosso, Francisco Raphael de Mello Rego. Cuyabá, Typographia da Situação, 1888.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto-Grosso, Joaquim Galdino Pimentel. Cuyabá, Typographia da Situação, 1886.
RELATÓRIO. Vice-Presidente da Província de Matto-Grosso, José Leite Galvão. Cuyabá, Typographia de J. J. R. Calháo, 1883.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Mato Grosso, Francisco José Cardoso Junior. Rio de Janeiro, Typographia do Apostolo, 1872.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto Grosso, Herculano Ferreira Penna. Cuyabá, Typographia do Matto-Grosso, 1863.
RELATÓRIO, Presidente da Província de Matto Grosso, Herculano Ferreira Penna. Cuyabá, Typographia do Matto-Grosso, 1862.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto Grosso, Antonio Pedro de Alencastro. Cuyabá, Typographia da Voz da Verdade, 1861.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto Grosso, Capitão de Fragata Augusto Leverger. Cuyabá, Typographia do Echo Cuiabano, 1851.
RELATÓRIO. Presidente da Província de Matto-Grosso, Major Joaquim José de Oliveira. Rio de Janeiro, Typographia Imp. e Const. de J. Villeneuve e Comp.,1849.
ROHAN, Marechal Visconde de Beaurepaire. Annaes de Matto Grosso. In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico São Paulo. V. XV. São Paulo, IHGSP, 1910, p. 37-116.
ROLIM DE MOURA, Antonio. Correspondências de D. Antonio Rolim de Moura, Primeiro Conde de Azambuja - 1751 a 1754. Compiladas pelo NDIHR/UFMT. Cuiabá, Imprensa Universitária, 1982.
ROQUETTE-PINTO, Edgard. Rondonia: anthropologia – ethnographia. 7ª edição. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2005.
SÁ, José Barboza. Relação das povoaçoens do Cuyabá e Mato Groso de seos princípios tré os prezentes tempos. In: Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro. Vol. XXIII. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1901, p. 05-58.
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem a à provincial de São Paulo e resumos das viagens ao Brasil, província Cisplatina e Missões do Paraguay. São Paulo, Ed. da USP. Livraria Martins Editora, 1972.
SILVA, Danuzio Gil Bernardino da (Org.). Os diários de Langsdorff. Vol I. Campinas, Associação Internacional de Estudos Langsdorff; Rio de Janeiro, Fiocruz, 1997a.
_______. Os diários de Langsdorff. Vol II. Campinas, Associação Internacional de Estudos Langsdorff; Rio de Janeiro, Fiocruz, 1997b.
SILVA, Jovan Vilela. Mistura de cores: Política de povoamento e população na Capitania de Mato Grosso – século XVIII. Cuiabá, Editora da UFMT, 1995.
SODRÉ, Nelson Werneck. Oeste: Ensaio sobre a grande propriedade pastoril. Coleção documentos brasileiros. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, 1941.
TAUNAY, Affonso de E. História Geral das Bandeiras Paulistas. Tomo X. São Paulo, Editora Museu Paulista, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1949.
TAUNAY, Visconde. Viagens de outr’ora. São Paulo, Editora Melhoramentos, 1921.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As autoras ou autores cedem gratuita e automaticamente à Revista ACENO os direitos de reprodução e divulgação dos trabalhos publicados.