Esse Bloco É Meu: Noções De Pertencimento E Apropriação Nos Blocos Carnavalescos Da Cidade Do Rio De Janeiro

Autores

  • Tiago Luiz dos Santos Ribeiro Uerj
  • Felipe Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v13i1.989

Resumo

A partir da criação das agremiações carnavalescas Cordão do Boi Tolo, Bijou da Baía e Saymos do Egyto – originadas do cancelamento/adiamento dos cortejos do Cordão do Boitatá, Pérola da Guanabara e Viemos do Egyto, respectivamente – este artigo visa estudar os blocos de carnaval do Rio de Janeiro por meio das noções de pertencimento e apropriação, diante das relações estabelecidas com seus foliões, levando em conta a relevância das suas redes sociais, o caráter descentralizado das agremiações e as diferentes estratégias dos atores envolvidos, visando identificar as estruturas normativas destas entidades constantemente apontadas como anárquicas.

Biografia do Autor

Tiago Luiz dos Santos Ribeiro, Uerj

Tiago Luiz dos Santos Ribeiro é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes do Centro de Educação e Humanidades do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde prepara a tese “Que bloco é esse? Eu quero saber: os blocos carnavalescos da cidade do Rio de Janeiro”, orientado pelo Prof. Dr. Luiz Felipe Ferreira.

Felipe Ferreira

Felipe Ferreira é professor do curso de Artes e dos programas de pós-graduação em Artes (PPGARTES) e em História da Arte (PPGHA) do Instituto de Artes da Uerj, Doutor em Geografia Cultural (UFRJ) com pós-doutorado em Letras (Sorbonne Nouvelle - Paris III), Mestre em Artes (UFRJ) e Bacharel em Artes Cênicas (UFRJ).Atrações da temporada carnavalescas. O Globo, Rio de Janeiro, Jornais de Bairro, p. 7, 14 fev. 2006.AUGÉ, Marc. Por uma antropologia da mobilidade. Maceió: EDUFAL: UNESP, 2010.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch; VIEIRA, Yara Frateschi. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. BARROS, Maria Teresa Guilhon Macieira de. Blocos: vozes e percursos da reestruturação do carnaval de rua do Rio de Janeiro. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2013.BARROSO, Flávia Magalhães, GONÇALVES, Juliana. Subversão e purpurina: um estudo sobre o carnaval de rua não-oficial do Rio de Janeiro. Intercom, XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo, set 2016.Boitatá deixa de desfilar, Boi Tolo surge no lugar. O Globo, Rio de Janeiro, p. 6, 27 fev. 2006.BOSCHI, Marcelo Rosa. O carnaval como fenômeno de atração e retenção de turistas na cidade do Rio de Janeiro: um olhar sobre grupos distintos de foliões de blocos da Zona Sul da cidade. Dissertação (Mestrado executivo em gestão empresarial) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2007.CANCLÍNI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 2008.BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.FERREIRA, Felipe. Escritos carnavalescos. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2012.______. Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro, Rocco, 1979.PORCIDONIO, Gilberto. Quando brincar o carnaval a toda hora vira um vício. O Globo, Rio de Janeiro, p. 15, 13 jan. 2019.RIOTUR. Agenda dos blocos de rua do Rio de Janeiro de 2018. Rio de Janeiro, 2018.______. Agenda dos blocos de rua do Rio de Janeiro de 2019. Rio de Janeiro, 2019.ROMEO, Madalena. Os altos e baixos do superlativo carnaval de rua. O Globo, Rio de Janeiro, p. 18, 7, mar. 2019.SCHECHNER, Richard. The future of the ritual. In: LIGIÉRO, Zeca (Org.). Performance e Antropologia de Richard Schechner. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012.TURNER, Victor W. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Vozes, 1974.

Referências

Atrações da temporada carnavalescas. O Globo, Rio de Janeiro, Jornais de Bairro, p. 7, 14 fev. 2006.

AUGÉ, Marc. Por uma antropologia da mobilidade. Maceió: EDUFAL: UNESP, 2010.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch; VIEIRA, Yara Frateschi. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

BARROS, Maria Teresa Guilhon Macieira de. Blocos: vozes e percursos da reestruturação do carnaval de rua do Rio de Janeiro. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2013.

BARROSO, Flávia Magalhães, GONÇALVES, Juliana. Subversão e purpurina: um estudo sobre o carnaval de rua não-oficial do Rio de Janeiro. Intercom, XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo, set 2016.

Boitatá deixa de desfilar, Boi Tolo surge no lugar. O Globo, Rio de Janeiro, p. 6, 27 fev. 2006.

BOSCHI, Marcelo Rosa. O carnaval como fenômeno de atração e retenção de turistas na cidade do Rio de Janeiro: um olhar sobre grupos distintos de foliões de blocos da Zona Sul da cidade. Dissertação (Mestrado executivo em gestão empresarial) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2007.

CANCLÍNI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 2008.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

FERREIRA, Felipe. Escritos carnavalescos. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2012.

______. Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro, Rocco, 1979.

PORCIDONIO, Gilberto. Quando brincar o carnaval a toda hora vira um vício. O Globo, Rio de Janeiro, p. 15, 13 jan. 2019.

RIOTUR. Agenda dos blocos de rua do Rio de Janeiro de 2018. Rio de Janeiro, 2018.

______. Agenda dos blocos de rua do Rio de Janeiro de 2019. Rio de Janeiro, 2019.

ROMEO, Madalena. Os altos e baixos do superlativo carnaval de rua. O Globo, Rio de Janeiro, p. 18, 7, mar. 2019.

SCHECHNER, Richard. The future of the ritual. In: LIGIÉRO, Zeca (Org.). Performance e Antropologia de Richard Schechner. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012.

TURNER, Victor W. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Vozes, 1974.

Downloads

Publicado

2020-07-31

Como Citar

Ribeiro, T. L. dos S., & Ferreira, F. (2020). Esse Bloco É Meu: Noções De Pertencimento E Apropriação Nos Blocos Carnavalescos Da Cidade Do Rio De Janeiro. Revista Territórios E Fronteiras, 13(1), 96–119. https://doi.org/10.22228/rtf.v13i1.989