Brasília: dinâmica de uma fronteira (não) planejada

Autores

  • Kilma Gonçalves Cezar Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Ministério da Ciência e Tecnologia.
  • José Augusto Drummond Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v12i2.983

Resumo

O artigo discute a ocupação moderna do território do Distrito Federal do Brasil, por ocasião da construção da nova capital brasileira, Brasília, segundo os enfoques históricos de Frederick Jackson Turner e Sérgio Buarque de Holanda. A partir da cronologia das propostas da interiorização da capital e de levantamento de dados georreferenciados da ocupação e do uso dos solos da década de 1950, procurou-se discutir a questão da ocupação representada pela construção da nova capital nacional dentro do conceito de fronteira. Foi verificada a presença de pontos convergentes entre a história de Brasília e as idéias dos dois autores. Entre esses pontos foi constatado que a forte migração dos candangos para Brasília esteve ligada à procura de uma “nova vida”, o que permite repensar a história de Brasília, intencionalmente cnstruída numa área que outrora fora uma wilderness, à luz da dinâmica de fronteira.

Biografia do Autor

Kilma Gonçalves Cezar, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Ministério da Ciência e Tecnologia.

Doutora em Desenvolvimento Sustentável - Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) - Universidade de Brasília (UnB).

José Augusto Drummond, Universidade de Brasília

Professor Associado IV, Centro de Desenvolvimento Sustentável - UnBPh. D., Land Resources, University of Wisconsin, Madison

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Cezar, K. G., & Drummond, J. A. (2019). Brasília: dinâmica de uma fronteira (não) planejada. Revista Territórios E Fronteiras, 12(2). https://doi.org/10.22228/rtf.v12i2.983