Nas fronteiras do trabalho: trânsitos e resistências numa expedição de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

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DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v12i2.944

Resumo

O artigo discute aspectos conflitivos de uma composição heterogênea de trabalhadores recrutados pela companhia norte-americana P & T Collins em 1878, responsável por construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Com sede na Filadélfia, a companhia deslocou até Santo Antônio do rio Madeira centenas de operários de diferentes nacionalidades. As péssimas condições de estadia, falhas no pagamento de salários, doenças mortais, ataques de índios contra os acampamentos, castigos físicos, entre outros fatores, despertaram protestos e levaram trabalhadores a abandonar as obras. Apesar das divergências culturais, ações comuns de resistência envolveram essa composição internacional de trabalhadores e seus protestos alcançaram os jornais e despertaram a solidariedade em diferentes pontos do continente.

Biografia do Autor

Tyrone Apollo Pontes Cândido, Universidade Estadual do Ceará

Professor do Curso de História e do Mestrado Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará, campus de Quixadá e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação de História da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Cândido, T. A. P. (2019). Nas fronteiras do trabalho: trânsitos e resistências numa expedição de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Revista Territórios E Fronteiras, 12(2). https://doi.org/10.22228/rtf.v12i2.944