Fronteiras e trânsitos da espiritualidade: ceticismo e religiosidade na cultura intelectual da Primeira República brasileira

Autores

  • Thiago Lenine Tito Tolentino Estagiário Pós-Doutorando junto ao Programa de Pós GRaduação em História da UNiversidade Federal de Sergipe (PROHIS-UFS), bolsista PNPD.

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v12i1.895

Resumo

Este artigo trata da religiosidade na cultura intelectual brasileira durante a Primeira República. Segundo uma perspectiva debitária da história das sensibilidades e dos intelectuais, trata-se da maneira como a temática religiosa alterou-se profundamente entre as primeiras décadas da República e os anos posteriores à Grande Guerra. Destaca-se a passagem na cultura intelectual de uma relação geral distanciada, curiosa e, mesmo, cética, em relação ao religioso, que pode ser evidenciada pelos escritos de João do Rio (Paulo Barreto), para a afirmação de posicionamentos dogmáticos, intolerantes e engajados, especialmente na rearticulação do movimento católico que assumirá o papel de protagonista na história política, cultural e social brasileira entre os anos 1920 e 1930. Neste caso, a conversão ao catolicismo do intelectual Alceu Amoroso Lima torna-se um símbolo de tal transição.

Biografia do Autor

Thiago Lenine Tito Tolentino, Estagiário Pós-Doutorando junto ao Programa de Pós GRaduação em História da UNiversidade Federal de Sergipe (PROHIS-UFS), bolsista PNPD.

É professor formado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É doutor em História pela UFMG (2016) e mestre pela mesma instituição (2009). Pesquisa História da Cultura Intelectual, Teoria da História, História da Literatura e História Política. Desenvolve pesquisa historiográfica e iconográfica para mídias museográficas, didáticas e expográficas. É pesquisador em pós-doutoramento na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Publicado

2019-07-30

Como Citar

Tolentino, T. L. T. (2019). Fronteiras e trânsitos da espiritualidade: ceticismo e religiosidade na cultura intelectual da Primeira República brasileira. Revista Territórios E Fronteiras, 12(1), 287–313. https://doi.org/10.22228/rtf.v12i1.895