Sertão, civilização e progresso: olhares sobre a fronteira Brasil-Paraguai-Argentina (1896-1937)

Autores

  • Jiani Fernando Langaro Universidade Federal de Goiás Faculdade de História

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v11i1.806

Resumo

RESUMO: O artigo problematiza as memórias cristalizadas por parcela significativa da historiografia do Oeste do Paraná, emergente na década de 1980, sobre o que foi a região fronteiriça durante o final do século XIX e a primeira metade do século XX. Para tanto, retoma a principal fonte utilizada por estes estudos, livros contendo memórias de viagens – escritos por militares à serviço do exército brasileiro ou de autoridades do governo estadual paranaense –, para os quais lança novo olhar. A despeito da centralidade conferida pela historiografia do estado à temática da “desnacionalização da fronteira” – oriunda da maciça presença estrangeira (principalmente argentina e paraguaia) e da hegemonia comercial de Posadas na região – propõe que seja dada maior atenção às formas como, no período estudado – quando o local era considerado como “sertão bruto”, “inóspito” e “impenetrável” – se entendia o lugar como ausente de “progresso”. Defende que o ideal de “progresso” era a concepção basilar para a construção do olhar negativo sobre a região, nesse período, do qual os demais elementos – citados acima – eram decorrentes.

Biografia do Autor

Jiani Fernando Langaro, Universidade Federal de Goiás Faculdade de História

Professor adjunto da Faculdade de História e docente do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2018-07-26

Como Citar

Langaro, J. F. (2018). Sertão, civilização e progresso: olhares sobre a fronteira Brasil-Paraguai-Argentina (1896-1937). Revista Territórios E Fronteiras, 11(1). https://doi.org/10.22228/rtf.v11i1.806

Edição

Seção

Dossiê Temático