A invenção do sertão: viajantes e barqueiros navegando pelo Araguaia

Autores

  • Marina Haizenreder Ertzogue
  • Ana Daisy Araújo Zagallo
  • Dernival Venâncio Ramos Júnior Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v11i1.788

Resumo

Este artigo investiga a representação do sertão vinculada à ideia de território vazio e deserto, além disso, pela invisibilidade da presença humana que era recorrente em relatos de viagem pelo rio Araguaia, no século dezenove. Todavia, o que surpreende é a existência desse discurso em pleno século vinte para a legitimação da interferência do Estado na promoção do desenvolvimento econômico da região, sob a forma de medidas para o fomento da navegação. Nessa ótica, o Araguaia, um território “em busca de bandeirantes” está representado em discursos da imprensa canalizados pelo viés do bandeirantismo, numa apologia ao passado, que desperta sentimentos desbravadores capazes de retirar do atraso a província de Goiás.

Biografia do Autor

Dernival Venâncio Ramos Júnior, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em História pela Universidade de Brasília (2009). Professor do curso de História e dos Programas em Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Estudos de Cultura e Território da UFT.

Downloads

Publicado

2018-07-26

Como Citar

Ertzogue, M. H., Zagallo, A. D. A., & Ramos Júnior, D. V. (2018). A invenção do sertão: viajantes e barqueiros navegando pelo Araguaia. Revista Territórios E Fronteiras, 11(1). https://doi.org/10.22228/rtf.v11i1.788

Edição

Seção

Dossiê Temático