Sertão Planaltino na perspectiva dos lugares, nomes e acontecimentos em um tempo marcado pela presença da nova capital.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v10i1.599

Resumo

A história e a memória da construção de Brasília podem ser percebidas de mirantes e tempos diversos. A visão triunfante da obra do presidente Juscelino Kubitschek, na década de 1950, mitigou a visibilidade do sertão planaltino, e de seus habitantes, que em um tempo longo aguardaram a anunciada mudança, antevista ainda no século XIX.  A longa trajetória do mudancismo acompanha o deslocamento de paulistas e boiadeiros em torno de terras e águas de três municípios goianos, Formosa, Planaltina e Luziânia que futuramente foram incorporadas ao Distrito Federal. A mudança da capital para Brasília provocou a supressão da identidade de uma população que permanece à margem da moderna capital incrustrada no sertão goiano.

Biografia do Autor

Noé Freire Sandes, Universidade Federal de Goiás

Prof. Titular da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás. Área: Históira do Brasil

Luiz Ricardo Magalhães, UNEB- Brasília

Professor de História na UNEB. Doutor em História pela UFG.

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Publicado

2017-09-04

Como Citar

Sandes, N. F., & Magalhães, L. R. (2017). Sertão Planaltino na perspectiva dos lugares, nomes e acontecimentos em um tempo marcado pela presença da nova capital. Revista Territórios E Fronteiras, 10(1), 337–352. https://doi.org/10.22228/rtf.v10i1.599