Entre trilhas turísticas e marchas cívicas: as múltiplas apropriações da Retirada da Laguna em Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v9i2.478Resumo
O artigo analisa as apropriações e as reapropriações da memória do episódio conhecido como Retirada da Laguna (1865-1867), ocorrido durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), em Mato Grosso do Sul. O objeto central consiste nas Marchas cívico-culturais da Retirada da Laguna, desenvolvidas, viabilizadas e financiadas pelo Exército; nos projetos desenvolvidos durante os governos de José Orcírio Miranda dos Santos (1999-2007) e de André Puccinelli (2007-2015), assim como o proposto por Krugerson Mattos e por diferentes municípios da região. Os interesses e as motivações em torno das rememorações da Retirada da Laguna são diversos, entre eles a construção da identidade sul-mato-grossense; a oferta de um novo produto turístico, museológico, ecológico ou cívico-patriótico; a promoção do desenvolvimento econômico regional; e um marketing para determinados grupos políticos se perpetuarem no poder de âmbito estadual.Palavras-chave: Guerra do Paraguai; Retirada da Laguna; memória.Downloads
Publicado
2016-12-14
Como Citar
Marin, J. R., & Squinelo, A. P. (2016). Entre trilhas turísticas e marchas cívicas: as múltiplas apropriações da Retirada da Laguna em Mato Grosso do Sul. Revista Territórios E Fronteiras, 9(2), 373–395. https://doi.org/10.22228/rtf.v9i2.478
Edição
Seção
Artigos