A mão do monge: fronteiras, conhecimento e reputação na atuação de frei Estevão do Loreto (c.1720-1745)

Autores

  • Jorge Victor de Araújo Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro/professor Adjunto
  • Millena Souza Farias Universidade Federal Fluminense/Mestre

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v9i2.438

Resumo

Este artigo trata de alguns momentos da trajetória de um monge beneditino, Estevão do Loreto, que atuou como engenheiro e arquiteto no Brasil colonial. Analisando documentos do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) e também imagens do acervo do Arquivo Histórico do Exército (AHEX) foi possível perceber a relevância de um religioso agindo em obras e em traçados de fronteiras. Nas estratégias da governança, frei Estevão cunhou reputação com seu conhecimento. Nesse sentido, nossa análise apresenta como um religioso, ignorado pela historiografia, lança luz sobre importantes lógicas e estratégias de defesa dos governos à distância. Com suas tintas e papéis representou os olhos do reino.Palavras-chave: fronteira; Beneditinos; engenharia.

Biografia do Autor

Jorge Victor de Araújo Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro/professor Adjunto

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2011). É professor de História da América Colonial na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participa de três grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da América portuguesa e espanhola e História Moderna, atuando principalmente nos seguintes temas: Representação dos conhecimentos e das ciências; Inserção social e expansão territorial de ordens religiosas no período moderno; representações iconográficas da expansão ultramarina; saberes nas Américas

Millena Souza Farias, Universidade Federal Fluminense/Mestre

Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF). Possui graduação também em História na Universidade Federal Fluminense com ênfase em História Moderna. Foi bolsista de iniciação à docência - PIBID pela Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense - FEUFF (2012) e bolsista de iniciação científica - PIBIC no Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST. Possui interesse especial nas seguintes áreas: História de Portugal, História da Ilustração, História das Ciências e das Técnicas, História da Cartografia; assim como nas seguintes temáticas: Império luso-brasileiro, Instituições e produção de conhecimento científico em Portugal e na América colonial; e, Linguagens políticas e diplomáticas.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

de Araújo Souza, J. V., & Souza Farias, M. (2016). A mão do monge: fronteiras, conhecimento e reputação na atuação de frei Estevão do Loreto (c.1720-1745). Revista Territórios E Fronteiras, 9(2), 274–287. https://doi.org/10.22228/rtf.v9i2.438