A fortuna do valido. História, memória e a monumentalização de Alexandre de Gusmão
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v8i2.364Resumo
A partir do século XIX, tal como outras tradições ocidentais, a escrita da história do Brasil orientou-se pelo paradigma nacional. Desta forma, buscou-se no passado da América portuguesa às origens da própria nacionalidade brasileira. Neste sentido, a personagem histórica de Alexandre de Gusmão (1695-1753) foi sendo “descoberta”, identificada como um monumento e percebida como um verdadeiro ponto de gestação do sentimento nacional no passado colonial. Da mesma forma, o Tratado de Madrid (1750), considerado a grande obra política do Secretário particular de D. João V, passou também a ser considerado uma espécie de antevisão do Estado-Nação independente projetada em uma construção diplomática e cartográfica. Neste artigo, objetivamos discutir algumas das dimensões dessa construção simbólica da história-memória nacional e da própria nação no plano imaginário.Palavras-chave: Memória; História; monumento; nação.Downloads
Publicado
2015-12-16
Como Citar
Oliveira, R. (2015). A fortuna do valido. História, memória e a monumentalização de Alexandre de Gusmão. Revista Territórios E Fronteiras, 8(2), 218–238. https://doi.org/10.22228/rtf.v8i2.364
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Seção
Artigos