Índios, árvores e o Mymba Kuera: um olhar micro-histórico na tríplice fronteira

Autores

  • José Carlos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Mac Donald Fernandes Bernal Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Foz do Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v9i1.357

Resumo

O texto resulta de uma pesquisa em desenvolvimento sobre evocações culturais de remanescentes da cultura guarani na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Aportado em discussões da antropologia, sociologia e história, o texto concentra-se em enfocar algumas imagens recorrentes no momento da formação do reservatório do lago de Itaipu, demonstrando a rearticulação de saberes mediante a evocação de imagens culturalmente significativas regionalmente, como a árvore, o artesanato, o dilúvio, dentre outras. Fontes iconográficas, memórias narradas e escritas foram usadas como meio de demonstrar a experiência cotidiana de tecer o dia a dia na tarefa de sobrevivência de índios Pai-Tavytera ou Kaiowa, Mbÿá e os Ñandeva, todos os que foram desalojados no momento de formação do Lago Internacional de Itaipu. O cotidiano é apresentado como o lugar de estratégias e práticas de confronto entre praticantes da fronteira e demonstrado através da análise, o apelo a imagens discursivas para a desqualificação política do sujeito indígena.Palavras-chave: cotidiano; fronteiras; imaginário; estratégias.

Biografia do Autor

José Carlos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduaçao e História; Doutorado em História. Docente da graduaçao e pós-graduaçao Stricto Sensu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Bolsista produtividade do CNPq

Mac Donald Fernandes Bernal, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Foz do Iguaçu

Graduaçao em Comunicaçao Social; Mestre em Sociedade, Cultura e Fronteiras

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Publicado

2016-08-13

Como Citar

Santos, J. C., & Fernandes Bernal, M. D. (2016). Índios, árvores e o Mymba Kuera: um olhar micro-histórico na tríplice fronteira. Revista Territórios E Fronteiras, 9(1), 170–193. https://doi.org/10.22228/rtf.v9i1.357