Índios, árvores e o Mymba Kuera: um olhar micro-histórico na tríplice fronteira
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v9i1.357Resumo
O texto resulta de uma pesquisa em desenvolvimento sobre evocações culturais de remanescentes da cultura guarani na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Aportado em discussões da antropologia, sociologia e história, o texto concentra-se em enfocar algumas imagens recorrentes no momento da formação do reservatório do lago de Itaipu, demonstrando a rearticulação de saberes mediante a evocação de imagens culturalmente significativas regionalmente, como a árvore, o artesanato, o dilúvio, dentre outras. Fontes iconográficas, memórias narradas e escritas foram usadas como meio de demonstrar a experiência cotidiana de tecer o dia a dia na tarefa de sobrevivência de índios Pai-Tavytera ou Kaiowa, Mbÿá e os Ñandeva, todos os que foram desalojados no momento de formação do Lago Internacional de Itaipu. O cotidiano é apresentado como o lugar de estratégias e práticas de confronto entre praticantes da fronteira e demonstrado através da análise, o apelo a imagens discursivas para a desqualificação política do sujeito indígena.Palavras-chave: cotidiano; fronteiras; imaginário; estratégias.Downloads
Publicado
2016-08-13
Como Citar
Santos, J. C., & Fernandes Bernal, M. D. (2016). Índios, árvores e o Mymba Kuera: um olhar micro-histórico na tríplice fronteira. Revista Territórios E Fronteiras, 9(1), 170–193. https://doi.org/10.22228/rtf.v9i1.357
Edição
Seção
Artigos