A cristianização e seus limites: o caso de Antioquia na Antiguidade Tardia

Autores

  • Gilva Ventura da Silva Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v6i1.191

Resumo

Nesse artigo, pretendemos refletir sobre as principais estratégias adotadas pelas autoridades eclesiásticas na Antiguidade Tardia com a finalidade de difundir e consolidar o cristianismo nas cidades do Império Romano, bem como sobre os impasses da cristianização, que ressaltam com maior nitidez à medida que a abordagem se torna mais detalhada.  Para tanto,  investigamos o caso de Antioquia em finais do século IV, quando a cidade se encontra num momento decisivo do processo de cristianização, do qual um dos mais influentes protagonistas foi João Crisóstomo, que entre 386 e 397 exerceu o cargo de presbítero da congregação antioquena, destacando-se como o principal orador cristão.  Ao tratarmos de Antioquia, nosso enfoque são os limites da cristianização, que podem ser captados pela permanência de um ethos conectado à cultura greco-romana, o que nos desautoriza a afirmar que, à época de João Crisóstomo, a cidade já fosse plenamente cristã.

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Como Citar

Silva, G. V. da. (2013). A cristianização e seus limites: o caso de Antioquia na Antiguidade Tardia. Revista Territórios E Fronteiras, 6(1), 32–49. https://doi.org/10.22228/rtf.v6i1.191