O Futuro Passado de “O Que é Arqueologia das Mídias?”, de Jussi Parikka
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v18i1.1421Palavras-chave:
Arqueologia das M´ídias, História das Mídias, Estudos de MídiaResumo
A partir da recente tradução de What is Media Archaeology?, de Jussi Parikka, esta resenha reflete sobre a evolução da Arqueologia das Mídias na última década. O texto também questiona a relevância atual do termo “Arqueologia das Mídias” para os Estudos de Mídia, propondo que, embora a nomenclatura possa ser revisitada, a missão política subjacente que orienta essas investigações permanece crucial – e talvez ainda mais urgente – diante do cenário tecnológico contemporâneo, marcado por uma crescente tecnocracia e controle corporativo.Referências
ALTICE, Nathan. I Am Error: The Nintendo Family Computer / Entertainment System Platform. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2015.
COSTA, Flávia Cesarino. O Primeiro Cinema: Espetáculo, Narração, Domesticação. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2005.
CUBITT, Sean; THOMAS, Paul. Relive: Media Art Histories. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2013.
ELSAESSER, Thomas. Early Cinema: From Linear History to Mass Media Archaeology. In: ELSAESSER, Thomas (Org.). Early Cinema: Space Frame Narrative. Londres: BFI, 1990, p. 11-28.
_______. Arqueologia das mídias como sintoma. In: ELSAESSER, Thomas. Cinema como Arqueologia das Mídias. São Paulo: Edições SESC, 2018, p.266-303.
FICKERS, Andres; WEBER, Anne-Katrin. Towards an Archaeology of Television. Media/Rep/. 2015. Disponível em: https://mediarep.org/entities/article/edbf1718-f470-455e-a2cd-e35b6dec7dfc. Acesso 12 dez. 2024.
GITELMAN, Lisa. Always Already New. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2006.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2010.
GUMBRECHT, Hans Ulrich; PFEIFFER, K. Ludwig. Materialities of Communication. Stanford, EUA: Stanford University Press, 1994.
GUNNING, Tom. The Cinema of Attraction[s]: early films, its spectators and the avant-garde. In: STRAUVEN, Wanda (Org.). The Cinema of Attractions Reloaded. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2006, p.381-388.
HU, Tung-Hui. A Prehistory of the Cloud. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2016.
HUHTAMO, Erkki. From Kaleidoscomaniac to Cybernerd: Towards an Archeology of the Media. Leonardo, v. 30, n. 3, p. 221-224, 1997.
______. Elephans Photographicus: Media Archaeology and the History of Photography. In: LEONARDI, Nicoletta; NATALE, Simone (Orgs.). Photography & Other Media in the Nineteenth Century. University Park: The Pennsylvania University Press, 2018, p.13-33.
______. Illusions in Motion: Media Archaeology of the Moving Panorama and Related Spectacles. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2023.
HUHTAMO, Erkki; PARIKKA, Jussi. Introduction: an archaeology of media archaeology. In: HUHTAMO, E.; PARIKKA, J, (Orgs.). Media Archaeology: approaches, applications, and implications. Berkeley, Los Angeles, Londres: University of California Press, 2011, p. 1-21.
KITTLER, Friedrich. Discourse Networks: 1800-1900. Stanford: Stanford University Press, 1990.
______. Mídias Ópticas: curso em Berlim, 1999. Trad. Markus Hediger. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.
______. Gramofone, Filme, Typewriter. Trad. Daniel Martineschen, Guilherme Gontijo Flores. Belo Horizonte e Rio de Janeiro: Editora UFMG e Ed. Uerj, 2019.
KRAJEWSKI, Markus. Paper Machines: about cards & catalogs, 1548-1829. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2011.
MAILLAND, Julien; DRISCOLL, Kevin. Minitel: welcome to the internet. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2017.
MONTAÑO, Sonia. Plataformas de vídeo: apontamentos para uma ecologia do audiovisual da web na contemporaneidade. Porto Alegre: Sulina, 2015.
NATALE, Simone; PASULKA, Diane. Believing in Bits: Digital Media and the
Supernatural. Oxford: OXford University Press, 2019.
PIAS, Claus. “Hollerith ‘Feathered Crystal’”: Art, Science, and Computing in the Era of Cybernetics. Grey Room, 2008, p.110-133.
_______. Computer Game Worlds. Chicago: University of Chicago Press, 2017.
POTTS, John. Jussi Parikka, What is Media Archaeology? & Erkki Huhtamo and Jussi Parikka (eds), Media Archaeology: approaches, applications and implications; Resenha de. Screen, v. 54, n. 1, p. 113-117, 2013.
REYNOLDS, Simon. Retromania: pop culture's addiction to its own past. New York: Faber and Faber, 2011.
RIBEIRO, Marcelo R. S. Cosmopoéticas da desobediência informe: leitura contra-colonial do regime da extração no catálogo Lumière. E-Compós, v. 24, 2021. DOI: 10.30962/ec.2230.
SCONCE, Jeffrey. Haunted Media: electronic presence from telegraphy to television. Durham e Londres: Duke University Press, 2000.
SIEGERT, Bernard. Cultural Techniques: Grids, Filters, Doors, and Other. Nova Iorque: Fordham University Press, 2015.
TELLES, Marcio. Teoria alemã das mídias: mídia, história, cultura e técnica no território comunicacional alemão. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) – Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2019.
VILAR, Mariano. Grandes relatos, tecnología y horizontes colectivos: Propuestas y problemas hermenéuticos de la teoría de médios. Luthor, n.50, nov. 2021, p.41-48.
VISMANN, Cornelia. Files: Law and Media Technology. Stanford, California: Stanford University Press, 2000.
WINTHROP-YOUNG, Geoffrey. Krautrock, Heidegger, Bogeyman: Kittler in the anglosphere. Thesis Eleven, v. 107, n. 1, p. 6-20, 2011.
ZIELINSKI, Siegfried. Media Archaeology. CTheory, 7 de novembro de 1996. Disponível em: www.ctheory.net/articles.aspx?id=42. Acessado em 7 de agosto de 2018.
______. Audiovisions: Cinema and television as entr’actes in history. Amsterdã: Amsterdam University Press, 1999.
______. Arqueologia da mídia: em busca do tempo remoto das técnicas do ver e do ouvir. São Paulo: Annablumme, 2006.




