Sobre a idéia de Prudentia e o fenômeno da Perfídia Útil em do Útil e do Honesto de Michel De Montaigne
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1245Palavras-chave:
Montaigne, Estoicismo, MaquiavelResumo
O artigo trata do problema do útil e do honesto no capítulo que Montaigne lhe dedica, em sua apropriação dos argumentos ligados à tradição estoica e nas maneiras como se contrapõe ao ‘realismo político’ inspirado em Maquiavel. Ao longo do ensaio Montaigne procura constituir sua própria imagem como ethos de prudentia, de modo calculado segundo as regras de sua razão, ou, “curiosamente” conforme ele mesmo nos diz, tão próximo quanto possível do ideal antigo.Referências
MATTIOLI, Eugenio. Entre neo-estoicismo e razão de Estado: percursos da prudência política barroca. Tese (Doutorado em Filosofia). Universidade de São Paulo. 2022.
BJAI, Dennis. De l’ utile et de l’ honnete au seuil des Essais de 1588. In: Des Signes au sens: lectures du livre III des Essais, Paris: Honoré Champion, 2003.
MONTAIGNE. “Do Útil e do honesto”. In: Os Ensaios, III.1, São Paulo, Martins Fontes, 2001.
BALSAMO, Jean. La Parole de Montaigne, Paris, Rosenberg e Selliers, 2019.
Downloads
Publicado
2022-12-01
Como Citar
Araujo, S. X. G. de. (2022). Sobre a idéia de Prudentia e o fenômeno da Perfídia Útil em do Útil e do Honesto de Michel De Montaigne. Revista Territórios E Fronteiras, 15(2), 194–208. https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1245
Edição
Seção
Dossiê Temático