Quantos lados tem uma história?

Autores

  • Miguel Rodrigues de Sousa Neto

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1238

Palavras-chave:

Biografia, Gênero, Travestis

Resumo

Quem pode ter suas trajetórias, por vezes, insólitas, contadas? Quem são as pessoas cujas experiências podem ser transformadas em narrativas e passadas adiante? As vidas de pessoas fora dos grandes círculos do poder político, econômico e cultural interessam? Caso interessem, a quem? A história, durante parte significativa de sua existência como um modo de apreender as ações humanas no tempo e no espaço e garantir acesso a memórias escolheu poucas pessoas para que a posteridade as conhecesse. Uma das formas de incluir – e de excluir – quem comporia seus anais, seria avaliar o impacto de tal sujeito na sociedade da qual fez parte. Mesmo com um critério tão largo, os sujeitos subalternizados, grupos “marginais”, pessoas “comuns” têm estado fora das narrativas históricas.

Referências

FELITTI, Chico. Rainhas da noite – as travestis que tinham São Paulo aos seus pés.1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, 236 p.

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Sousa Neto, M. R. de. (2022). Quantos lados tem uma história?. Revista Territórios E Fronteiras, 15(2), 453–460. https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1238